
A documentação do Arquivo da Casa da Coroa ou Arquivo Real constituiu o primitivo núcleo de um arquivo dos nossos dias, conservando toda a documentação relativa à Fazenda(Finanças), os livros da Chancelaria régia (registros da atividade governamental), os forais, os tombos de demarcações(registros de propriedade), as sentenças do juiz dos Feitos da Coroa, os diplomas de instituição de morgados e capelas, os testamentos,os documentos resultantes de atos de diplomacia(os tratados de casamento, de paz, de limites, de divisão do mundo), os documentos produzidos no âmbito da expansão marítima entre outros.
No dia 1 de novembro de 1755, a Torre ruiu durante o terremoto e a documentação foi recolhida dos escombros e guardada, temporariamente, numa barraca de madeira, construída na Praça das Armas.Depois foi toda transferida para uma parte do edifício do Mosteiro de São Bento da Saúde até 1990 quando foram inauguradas as novas e modernas instalações atuais, situadas na Alameda da Universidade.
Com marcantes passagens históricas,o Arquivo Nacional preserva a documentação da Torre do Tombo e ocupa mais de 90 quilômetros de extensão, destacando-se a coleção "Corpo Cronológico", composta por 83.000 documentos, que recentemente passou a integrar a lista da Unesco de Registro da Memória do Mundo, o equivalente à marca de Patrimônio Mundial.
Para enaltecer a importância do Arquivo da Torre do Tombo,hoje Arquivo Nacional os correios de Portugal fizeram circular no dia 27 de julho um bloco e três selos onde apresentam a Leitura Nova, Livro 4 de Além-Douro; a Carta de fundação da Igreja de Lardosa e o Edifício do Arquivo Nacional da Torre do Tombo celebrando assim o centenário daquela instituição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário