quarta-feira, 17 de março de 2010

75 ANOS DO PORTO DE PARANAGUÁ

O Porto de Paranaguá chega aos seus 75 de atividades registrando, dia após dia, importantes páginas na história do desenvolvimento do Estado do Paraná e no progresso do Brasil. A história do Porto remonta ao século XVII quando em 1872, o porto que é hoje um dos maiores complexos portuários do país e da América Latina, era um atracadouro administrado por particulares. Somente no início do século XX é que o governo do Paraná assumiu a administração do Porto que naquela época era sediada na Rua da Praia, em Paranaguá. Em 17 de março de 1935 o novo porto era inaugurado no local onde funciona até hoje e que representa um marco na economia nacional e em nossa balança comercial. Ao longo dessas décadas, o Porto fez movimentar incontáveis toneladas de produtos para exportação como a erva-mate, madeira, café, açúcar, máquinas, trilhos, veículos entre outros. As suas atividades transformaram a cidade de Paranaguá e a ela trouxeram mudanças radicais e, da mesma maneira, o porto exigiu a construção de uma nova rodovia, já que até 1967 todo o transporte via terrestre era feito pela Estrada da Graciosa. Nascia assim naquele ano, a primeira pista da BR 277 e dois anos depois, ela já contava com pista dupla. Atualmente o Porto de Paranaguá é o segundo maior complexo multicargas do país em movimentação, ficando atrás apenas do Porto de Santos, que tem um cais acostável quatro vezes maior. Além do escoamento de boa parte da produção agrícola, principalmente do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o porto lidera as exportações nacionais de congelados e está entre os principais em movimentação de contêineres. Neste ano em que o Porto celebra os seus 75 anos, a expectativa é quebrar novo recorde histórico de movimentação, superando 40 milhões de toneladas. Para registrar esses 75 anos de trabalho intenso, os Correios lançam nesta quarta-feira, dia 17/03, o Carimbo Comemorativo e o Selo Personalizado em homenagem ao Porto de Paranaguá. As solenidades de lançamento, que acontecem às 10h30min, terão lugar na Sede do Porto de Paranaguá, na Rua Antonio Pereira, 161 – Vila Portuária e contarão com as presenças do Superintendente do Porto de Paranaguá, Daniel Lucio Oliveira de Souza, o Diretor dos Correios no Paraná, Itamar Ribeiro e demais autoridades convidadas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A VIDA COSTEIRA DE SIGLUFJÖRDUR

Apesar dos aviões terem encurtado distâncias e da tecnologia da comunicação ter feito o mesmo, ainda existem muitos pontos no planeta que parecem estar esquecidos do resto do mundo. Embora possa parecer estranho, esta aparente anonimidade consegue preservar a história, os costumes e a cultura de muitos povos. Um desses paraisos escondidos é Siglufjördur, uma pequena cidade situada na Islândia e que é na verdade um sereno recanto, onde raramente o vento sopra, fazendo da cidade um fantástico e acolhedor abrigo. E isso pode ser presenciado tanto no inverno quanto no verão. A Islândia é um país encantador e preserva belezas extraordinárias e tão encantadoras como sua própria história. Durante dezenas de anos, toda a vida ao longo de Siglufjördur centrou-se na captura de pescados e na produção de óleo e conservas, que ajudaram a transformar o porto num dos mais importantes do país. Apesar da vida pacata em meio à magia do paraíso, o trabalho é árduo, tanto para homens quanto para mulheres, já que eles vão para o mar extrair o peixe e elas ficam em terra tratando de salgar os pescados. Esse processo trouxe evidentemente muita especulação comercial e trouxe para lá muitos trabalhadores tentando melhorar suas condições de vida. O passado da cidade é envolto em boas doses de recordações que fazem do presente uma saudade tão grande que a memória se expande para buscar importantes passagens. Diante disso tudo, os correios da Islândia fazem circular no próximo dia 18 de março um interessante bloco que exalta a vida costeira na cidade de Siglufjördur e sua rica região pesqueira. Trata-se de uma peça um tanto interessante pela homenagem àquela gente e o seu trabalho em prol do desenvolvimento, quanto aos ricos detalhes nela impressos e que permitem que nós possamos imaginar aquele mundo distante, ativo e historicamente tão bem situado que revela agora, para o universo da filatelia, a sua obra prima na forma de uma inusitada peça filatélica.