segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CENTENÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Foi lançado na última quarta-feira, dia 19/12, em Curitiba/PR, O selo postal comemorativo ao Centenário da Universidade Federal do Paraná- UFPR. A imagem apresenta a reprodução de uma foto, em tonalidades de cor cinza, do Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná, construído em 30/08/1913, tendo à frente a Praça  Santos Andrade, no centro da capital do Paraná. Na margem esquerda do selo, a logomarca do centenário com a inscrição “100 Anos da UFPR 1912-2012”. O trabalho de arte foi realizado pelo artista Ângelo José da Silva que utilizou a técnica de fotografia e computação gráfica.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS AZERBAIJÃO - EGITO

Para celebrar os 20 anos de suas relações diplomáticas, os correios do Azerbaijão e do Egito emitiram esta minifolha em conjunto. A peça enfatiza dois pontos de suma importância no que diz respeito a arquitetura dos dois países, sendo pelo Azerbaijão, a Torre da Donzela no Palácio de Shirvanshahs, na cidade de Baku e no Egito, as mundialmente conhecidas Pirâmides e a Esfinge no grande complexo localizado na cidade do Cairo. A folha, com dois selos, apresenta ainda as bandeiras dos dois países, o que proporciona aos temáticos, mais uma interessante peça para suas coleções.

RÚSSIA - CEM ANOS DO ESTALEIRO DO NORTE

Fundado em outubro de 1912 como Estaleiro Putilov, o empreendimento russo passou a produzir seus primeiros navios já no ano seguinte e a partir de 1920, passaram a investir nos navios de passageiros e grandes cargueiros com vistas ao desevolvimento do país. Em 1930 o Estaleiro do Norte começava a construir os primeiros destroiers e fragatas de guerra, já com vistas a fortalecer as defesas do país. Ao longo desses cem anos, a empresa se consolidou com uma das mais importantes da Rússia e agora, os correios locais, visande celebrar este importante acontecimento, emitiram este selo postal comemorativo que retrata um navio ancorado ao fundo e, em primeiro plano uma âncora.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA

Os Correios colocam em circulação nesta quinta-feira, 13, um selo comemorativo para celebrar o Centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Filho de Januário José dos Santos, o Mestre Januário, e de Ana Batista de Jesus, conhecida como Santana, Luiz Gonzaga cresceu auxiliando os pais, mas sobretudo, admirando o pai, que era sanfoneiro, conhecido como Mestre dos 8 Baixos. A história desse grande artista é marcada por momentos fantásticos que o tornaram uma grande figura musical, primeiro pela região nordeste e depois por diversos pontos do país. O selo em questão é de autoria do artista plástico Jô Oliveira e será lançado na Feira de São Cristóvão e simultaneamente em Exu/PE, terra natal do cantor; Recife/PE, Juazeiro do Norte/CE, Brasília/DF e Entre Rios/BA. 
SOBRE O SELO 
Na composição da imagem do selo, o artista utilizou vários elementos retratando a vida sertaneja do cantor e, sobretudo, a música Asa Branca, um de seus grandes sucessos. Em primeiro plano, a imagem do cantor vestido com a tradicional roupa de vaqueiro nordestino e chapéu de couro, segurando uma sanfona; acima de seu braço, a ave branca voando em direção às nuvens, simbolizando a harmonia musical do cantor.
No canto inferior direito, os olhos verdes e a plantação, presentes na letra da música Asa Branca. O símbolo da Maçonaria indica a participação do homenageado naquela sociedade. Ao alto, no canto direito, a coroa representa a majestosa obra do cantor, cujos fãs o batizaram merecidamente de “Rei do Baião”. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e pintura.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

NATAL NA ESLOVÊNIA

Como tradicionalmente acontece ao final de cada ano, diversas administrações postais fazem circular seus selos isolados, séries ou blocos alusivos à maior celebração cristã: o Natal. 
Representações de inúmeras cenas natalinas, a estrela de Belém, o menino Jesus na manjedoura ou os três reis magos são o foco central desses selos que, em alguns casos, não dispesam a figura popular do Papai Noel e de muitos anjos, em geral, fazendo a anunciação do nascimento do Rei dos reis. 
Estes dois selos foram lançados na semana passada pelos correios da Eslovênia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

OS FARÓIS DE BORKUM


É um dos temas mais praticados no mundo da filatelia e em torno do mesmo encontram-se as mais fantásticas histórias e contos sobre audaciosos navegadores e impiedosos piratas também. Frutos de uma necessidade primordial à segurança da navegação, os faróis sempre foram de suma importância em todas as partes e, ainda hoje, são utilizados em diversos pontos do planeta como auxílio à navegação, ainda que os navios de hoje disponham de alta tecnologia para orientação de navegação. 
Afora isto, os faróis resguardam suas próprias histórias de construção, já que a maioria, em geral, ocupa pequenas áreas em ilhas distantes, como é o caso da Ilha de Borkum, que pertence à Alemanha e onde existem três faróis distintamente denominados de “o velho”, “o novo” e “o da praia sul”. 
 Este, também chamado de pequeno farol, possui 32 metros e é o mais antigo, construído em 1889 e que hoje tem a alcunha de “o elétrico”, porque foi o primeiro farol a funcionar com energia elétrica na Alemanha. Atualmente está equipado com um radar para controle de navegação e acaba de ser agraciado com este selo postal que vem integrar a fantástica lista de emissões desse tema que é uma autêntica “luz” no que diz respeito aos rumos da filatelia temática.

SELOS CELEBRAM O BICENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO CHINESA

Os primeiros imigrantes chineses desembarcaram no Brasil em 1812, quando a cidade do Rio de Janeiro era a capital e logo depois, os imigrantes escolheram São Paulo, que concentra hoje a maior comunidade de origem chinesa no país, sem deixar tão distante, o Rio de Janeiro e Curitiba que mantém expressiva presença de chineses. Essa participação ativa da comunidade chinesa ao longo do tempo veio consolidar laços cada vez mais fortes entre os dois países que atualmente são grandes parceiros comerciais e seguem juntos abrindo uma nova fase de desenvolvimento neste contexto de relacionamento bilateral. 
Lá se vão duzentos anos desde a chegada dos primeiros chineses por aqui, um tempo em que a China ainda era imperial e que sua gente, vinda de lá, trouxe consigo, além da esperança de uma vida melhor, as tradições que são cultuadas até hoje. Sendo assim, os Correios lançam nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro, em solenidade especial no Senado Federal, um bloco em se-tenant para celebrar o Bicentenário da Imigração Chinesa no Brasil. Com arte de Adriana Shibata, a peça com dois selos apresenta elementos da cultura chinesa e recorda o intercâmbio amistoso entre os dois países. O primeiro selo mostra um dragão referindo-se ao ano de 2012, no Dragão do calendário lunar chinês, o mar e o barco, simbolizando a chegada dos primeiros imigrantes chineses no Brasil. 
O outro selo ilustra o intercâmbio cultural, dando ênfase a Dança do Dragão tendo como cenário o Pão de Açúcar e enfatizando pela cultura brasileira o nosso futebol. Os fogos de artifício simbolizam o tempo do festival, a cor vermelha simboliza a China e as cores verde e amarela representam o Brasil. Emissão com tiragem de 300 mil selos e valor facial de casa selo em R$ 2,90.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CIÊNCIA & TECNOLOGIA - A FILATELIA DEMARCANDO A HISTÓRIA

Um dos maiores reconhecimentos que podemos ter, é descobrir que uma boa parte do nosso trabalho é utilizada em sala de aula como apoio didático. Recordo há cerca de uma década e meia, ter recebido duas cartinhas oriundas de diferentes pontos do interior do Paraná. Nelas, duas professoras expressavam agradecimentos pela existência da minha coluna filatélica e naquelas linhas, contavam que em suas aulas utilizavam as páginas para incentivar as crianças a colecionarem selos e, ao mesmo tempo, utilizavam os selos e os artigos como forma de reforçar e até de facilitar o aprendizado. Pouco tempo depois, passei a receber cartinhas de diversos alunos, pedindo selos para colecionar, já que em suas cidades não existiam casas filatélicas. 
E assim, por diversas vezes, graças a ajuda do Professor Cael, da Filatélica Olho de Boi, pude remeter diversos selos aquelas crianças com sede de aprender e de também colecionar selos postais.
Da mesma maneira, recordo ter escrito pouco tempo depois, alguns artigos voltados para a necessidade de que o selo postal adentrasse as salas de aulas, já que na época, através de minhas pesquisas, havia descoberto que em diversos países a prática já era muito comum. Também acabei descobrindo que os Correios já davam seus primeiros passos num programa parecido com alguns do exterior e aquilo tudo me deixou muito feliz, primeiro porque a filatelia dava mostras de que, mesmo diante da tecnologia, seguiria seu fluxo normal e depois, porque finalmente, os selos, aqueles fragmentos coloridos, poderiam cumprir mais um primordial papel no que tange à educação e a cultura. 
JORNADAS E MUDANÇAS 
Desde a primeira vez em que me aventurei a escrever sobre filatelia, lá pelos idos de 1979 até hoje, as aventuras em torno desses escritos foram tantas que me permito às vezes divagar sobre aqueles passos que, em princípio, mais pareciam simples informações sobre lançamentos de selos, mas que se tornaria em um verdadeiro livro de matérias, informações, ilustrações e verdadeiras manobras para superar uma série de obstáculos e dificuldades. 
Não havia naquele tempo as facilidades que a Internet nos proporciona hoje e assim, muitas emissões filatélicas do exterior só chegavam por aqui com pelo menos três meses de atraso e era uma maratona de trabalho e gastos para se manter as correspondências com as administrações postais. Depois, compromisso assumido tinha que ser compromisso cumprido e não foram poucas às vezes em que levei o release e as fotos da minha coluna até a redação do jornal, a pé ou de bicicleta, porque muitas vezes, faltava o dinheiro para a passagem do ônibus. Fizesse sol escaldante ou chuva torrencial, toda quarta-feira o material tinha que estar nas mãos do editor e apesar de todo esse trabalhão e dificuldades, posso seguramente afirmar que valeu muito a pena. Tanto pelo prazer de informar quanto pelo prazer de aprender através dos selos, que me obrigaram a buscar um pouco de aprimoramento no inglês, no francês, no espanhol e no italiano também. Como se observa, o selo tem certa magia, uma força que nos empurra em busca de conhecimentos, de aprimoramentos que nos permitem seguir adiante e avançar com o tempo e suas mudanças, tão constantes e absurdamente rápidas. 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
Essa rapidez no desenvolvimento da humanidade deve-se aos esforços de cientistas de diferentes épocas na nossa história e que, através de seus estudos e pesquisas, contribuíram para as tantas facilidades que chegaram ao século 21 de uma maneira esplendorosa. 
Isso tudo diz respeito também as mais diferentes áreas do conhecimento que nas últimas cinco décadas tiveram avanços inimagináveis e que proporcionaram aditivos fundamentais em tudo o que diz respeito à medicina, a aeronáutica, à navegação, a exploração de petróleo e outros minérios, a agricultura e a pecuária e também ao que abrange toda a preocupação com a ecologia entre outras áreas que de alguma maneira se interligam nessa caminhada do homem rumo ao futuro. A expansão dos sistemas de telecomunicações através do uso de satélites vem proporcionando uma proximidade cada vez maior entre os povos na chamada “aldeia global”, onde se é possível conhecer mais profundamente os usos, costumes e a cultura de outros povos, podendo-se, graças aos computadores e seus avançados programas, se comunicar com outras pessoas, de línguas diferentes, usando-se os mais avançados tradutores. 
Se há mais de quinhentos anos, cientistas de então sonhavam com muitas das invenções que chegariam bem mais tarde, imaginemos os cientistas de hoje, que a cada dia embrenham-se em estudos e pesquisas visando ampliar os avanços da medicina permitindo, assim, que o homem possa ter mais longevidade; ou então, esmiuçar ainda mais o espaço infinito com poderosas lentes ou com sondas cada vez mais avançadas, na busca por outros planetas, mais precisamente um planeta que seja idêntico à Terra, que tenha condições de permitir vida. Evidente que isso tudo, esse complexo avanço que a todos facilita também nos cria expectativas preocupantes, seja pela superpopulação mundial e a necessidade de mais alimentos, como também, pelo terrível avanço dos conflitos armados, com armas cada vez mais avançadas e com poder de destruição de massa inimaginável para nós, simples cidadãos. 
A FILATELIA EM MEIO À CIENCIA 
 Se a gente passar a observar os selos postais, iremos descobrir que dentro do processo de emissões filatélicas, em todo o mundo, grande maioria desses selos diz respeito sim à Ciência e a Tecnologia e é partindo desse porto que podemos seguir uma viagem com grandes desafios, seja pela busca de peças raras ou pelas inúmeras pesquisas que se há de fazer para se poder formar um roteiro e procurar interligar apenas algumas partes desse complexo sistema que há séculos vem produzindo conhecimentos novos e dinamizando o progresso do mundo. 
Seria muita prepotência estabelecer aqui e agora um caminho a seguir, embora o melhor a fazer, é regressar no tempo e ir buscar referências cientificas com nomes que marcaram a história como, por exemplo, Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Albert Einstein entre outros. Acredito eu que essa dica possa, de alguma maneira abrir as cortinas para que o colecionador possa observar o horizonte a seguir e assim, estabelecer o seu roteiro e depois ir em busca das peças de que irá precisar para formar sua coleção e, diga-se de passagem, uma bela e vistosa coleção, já que dentro desse contexto, os selos emitidos nas últimas décadas, são realmente verdadeiras obras de arte. 
Agora, caso seja um desafio muito grande, e pode ser inclusive caro, você pode optar pela a escolha de um tema específico, como matemática, física, química, informática, aeronáutica, astronáutica entre outros. 
De toda maneira, irá observar que cada campo da ciência, por razões óbvias, se interliga e não raro determinadas peças do que seria uma outra temática, poderão ser inseridas no seu tema, dada é claro, a devida relevância ao invento, ao inventor ou cientista que dedicou sua vida para que aquele avanço fosse possível na nossa cotidiana realidade. Selecionei para ilustrar esta nossa “conversa filatélica”, alguns selos que achei interessante, seja pelo tema como também pela qualidade artística e importância filatélica. Espero, mais uma vez, estar podendo contribuir de alguma maneira para com os filatelistas, principalmente os novos e reitero o meu pedido de vários anos, para que os professores levem para a sala de aula os selos postais como forma de dinamizar o ensino, independentemente se o aluno irá ou não colecionar. 
O importante é marcar aquele momento com o uso do selo postal que com toda certeza ficará marcado na mente do aluno para toda a sua vida, podendo inclusive, alguns, virem a colecionar mais tarde. É tudo uma questão de tempo!
 Da mesma maneira, vale pedir aos pais que observem com carinho a importância do selo postal e que o levem para dentro de casa, na forma de um presentinho que pode se tornar de grande importância, já que a cada dia que passa, infelizmente, temos visto partir muitos dos mais renomados filatelistas e o triste, é que seus herdeiros acabam deixando, muitas vezes, magníficas coleções, formadas ao longo de décadas à mercê das traças e do mofo. 
Precisamos com urgência incentivar cada vez mais o colecionismo de selos postais e fazer de tudo para que seja possível, caminhar com a filatelia, lado a lado com os avanços da tecnologia que, se por um lado são excepcionais para a praticidade da vida moderna, por outro, estão tirando, principalmente das crianças e dos jovens, a oportunidade de uma leitura sadia e de um passatempo que, na medida em que os anos avançam, só permite ao jovem filatelista que amplie seus conhecimentos e que, através de destes, aliando a tudo o que a tecnologia lhe dispõe, possa alcançar de fato e de direito, uma posição vantajosa na área profissional que vier a escolher e atuar.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR - 100 ANOS DE PURA EMOÇÃO!

 Para quem já teve a oportunidade de visitar a Cidade Maravilhosa, é evidente que, se não foi dar um passeio no Bondinho do Pão de Açúcar, pelo menos dedicou alguns minutos para observar sua passagem lá no alto. Hoje se completam 100 anos desde a sua inauguração no dia 27 de outubro de 1912, e que o tornou o primeiro teleférico instalado no Brasil e o terceiro no mundo. Aos poucos, o Bondinho se transformaria num dos mais conhecidos cartões-postais em todo o planeta e ao longo de suas idas e vindas, passaria sim, por diversas transformações, acompanhando toda a evolução que o progresso imprime a todos nós.
No século 16, o açúcar que partia da Ilha da Madeira com destino à Europa era mantido em cones conhecidos como pães de açúcar e como eram moldados em vasos que lembravam a forma de um sino, logo foram comparados à pedra fundamental de granito, com 396 metros de altura, que flanqueia a entrada da Baía de Guanabara, originando daí o nome de batismo “Pão de Açúcar” pelos portugueses. As obras de edificação e instalação do teleférico tiveram início em 1909 e três anos mais tarde os bondinhos chegavam prontos, vindos da Alemanha. Inicialmente, o trecho percorrido ligava a Praia Vermelha ao Morro da Urca, com 528 metros e em janeiro de 1913, ligaria também o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, ficando com uma extensão de 750 metros. 
O passeio permite que as pessoas tenham uma visão em 360 graus que cobre todos os principais pontos atrativos do Rio de Janeiro e que ao longo dessas dez décadas já atraiu a atenção e trouxe para cá milhares de turistas que voltam para casa realmente fascinados com toda a beleza do cenário, cuja visão ampla só é mesmo possível através de um passeio pelo bondinho. Ao completar cem anos, o Bondinho do Pão de Açúcar reafirma o poder de realização de um engenheiro visionário, Augusto Ferreira Ramos, que encarou todos os desafios para permitir tamanho feito para a época. E depois dele, coube a Cristóvão Leite de Castro dar continuidade a esse sonho e modernizar o sistema. Para celebrar o centenário do Bondinho, os Correios lançam hoje, no Rio de Janeiro um Bloco comemorativo em homenagem a esse complexo composto por edificações e pelo meio ambiente, que reafirma a identidade do lugar como marco histórico, geológico e Patrimônio Cultural Nacional. 
O Bloco reproduz uma fotografia feita em uma tarde de céu límpido, registrando a saída de mais um passeio de turistas no Bondinho que proporciona fortes emoções àqueles que, de todas as partes, se deslocam ao Rio de Janeiro para curtir e ver de perto as maravilhas dessa terra abençoada e bonita por natureza. A peça apresenta também as logomarcas do centenário do Bondinho e a da Exposição Filatélica Mundial Brasiliana 2013. (Foto do selo de autoria de Marluce Balbino).

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O MUNDO VAI GIRANDO NAS PATAS DOS CAVALOS


 Na medida em que o tempo avança, surgem pelo nosso caminho de vida, inúmeros desafios. Lá na infância, por exemplo, o maior deles é aprender a andar, coisa que muitos e muitos anos mais tarde, a gente vai vivenciar com muita emoção perante os nossos filhos. Em outras paragens, vamos por assim dizer, um desafio interessante é observar o homem do campo domando um cavalo e tantos outros tentando cavalgar pela primeira vez.
De toda maneira, um dos grandes desafios no que diz respeito à filatelia temática, é o colecionador poder criar uma coleção realmente fascinante e completa e, dentre tantos temas, os cavalos ganham destaque em todas as partes. Primeiro porque os cavalos realmente apaixonam a maioria das pessoas e depois, porque os selos produzidos na grande maioria das ocasiões, são majestosamente vistosos. Fazia tempo que eu me preparava para voltar a esse assunto tão interessante e recordo que há cinco anos, quando ainda assinava a página do Jornal do Colecionador, no Jornal O Estado do Paraná, publicava um artigo, ainda que pequeno, para falar um pouco sobre os cavalos na filatelia. Evidente que se trata de um tema tão complexo que seriam necessárias páginas e mais páginas para se abordar todos os apectos que dizem respeito as mais váriadas raças equinas ao longo da história do mundo, desde o seu surgimento até nossos dias, passando pelas mais variadas transformações. 
 Não é, portanto, possível trilhar por este caminho, mas é viável “trotear” um pouco para ao menos, incentivar novos filatelistas e pensarem com carinho nesse tema praticado por muita gente mundo afora. Ao longo da história do homem, os cavalos sempre estiveram presentes, ocupando diversas funções de apoio nos transportes, nas atividades agrícolas, nas guerras, nos serviços postais ou em acirradas competições que movimentam fortunas no turfe mundial. Através do tempo, muitas raças foram mantidas sem que houvesse uma mistura e isto fez com que muita gente passasse a se dedicar à criação de puros sangues transformando tal atividade numa das mais rentáveis no mercado mundial. Atualmente, o resultado desse trabalho primoroso pode ser visto em exposições e leilões de cavalos que movimentam milhares de dólares mundo afora e que fazem do cavalo muito mais do que um animal forte e de presença marcante. 
 Diante desses atributos, não é de se estranhar que o volume de emissões filatélicas alusivos aos cavalos seja cada vez maior, já que através do selo postal, cada país pode exaltar suas raças e ao mesmo tempo divulgá-las para o mundo. Tais emissões fazem com que os catálogos especializadas ampliem suas páginas a cada nova edição e consequentemente, levam os colecionadores a buscar, em todas as partes, as novas peças que lhe interessam para aprimorar suas coleções. Temos então, a cada ano, dezenas de emissões de selos isolados, séries completas, blocos, folhinhas, envelopes , cartões-postais e máximos além de uma infinidade de carimbos que, juntos, proporcionam também muitos créditos a seus criadores, em geral, renomados artistas que muito bem definem seus talentos através desses fragmentos que atravessam todas as fronteiras mostrando cada vez mais um trabalho digno de ser bem apreciado. 
 Como se observa, o tema “cavalos” pode ser com toda certeza um salutar desafio àquele que topar encara-lo com seriedade e que esteja ciente de que a jornada não vai ser nada fácil. Lembro que para definir um roteiro, será interessante mergulhar em muitas pesquisas, já que os cavalos são descendentes de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parecer ter iniciado com o Hyracohterium, um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. 
Já os antecessores do cavalo que nós conhecemos, são originários do Norte da América e se extinguiram por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Depois surgiriam os cavalos selvagens e com eles toda a uma história de evolução que se espalhou pelo mundo trransformando esses animais em grandes atrações e grandes paixões, sejam por criadores, proprietários ou simples admiradores. 
 Das variadas raças hoje existentes, temos a Andaluz, Alter, Real, Árabe, Berbere, Bolonhês, Bretão, Crioulo, Lusitano, Paint Horse, Pônei, Quarto de Milha entre outras, todas bem distintas, vistosas e que sem dúvida alguma, através dos selos, vão dar um toque todo especial à temática que, invariavelmente,sempre será competitiva em exposições e demais eventos da filatelia.
Por essas e outras, podemos afirmar que o mundo de fato vai rodando nas patas dos cavalos e cada vez mais, eles se tornam grandes atrações e encantam multidões em todo o planeta.

SUÍÇA - ARTE POP EM SELOS POSTAIS

 O artista suíço Peter Stampfli criou três selos especiais em reconhecimentos aos 50 anos do movimento de arte pop. 
Há exatos 50 anos a sopa Campbell de Andy Warhol marcou o início do movimento pop de arte e assim, é chegado o momento de se prestar justa homenagem com a emissão desses três selos especiais que enfatizam James Bond, Bond Street e Pudim. 
Vale ressaltar que outros três selos dentro desse contexto já foram emitidos e todas as peças foram criações de Franz Gertsch, um dos mais importantesn artistas da Suíça.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

JULES RIMET E A DEUSA ALADA DA VITÓRIA

No início do século 20 o futebol começava a conquistar o mundo, ainda que de maneira relativamente lenta. A verdade é que aos poucos, com o surgimento de várias entidades desportivas, os clubes começaram a sentir a necessidade de ampliar torneios e foi assim, em diferentes partes, que o futebol foi crescendo e conquistando o coração dos torcedores. 
Havia um homem que certamente olhava para a bola não como um instrumento de competição, que pudesse medir as forças entre equipes apenas. Jules Rimet naqueles tempos já enxergava muito mais longe e assim, pode-se dizer que aquele francês era um visionário e foi assim, que decidiu criar a Copa do Mundo de Futebol cuja primeira edição viria acontecer em 1930 no Uruguai. Para uma competição envolvendo os “escretes” de vários países haveria de ter um grande prêmio e assim, a pedido de Rimet, era criada por Abel Lafleur a taça, então denominada de “Vitória”, que media 35 cm e pesava 3,8kg em ouro com liga de prata que ocupava uma base azul de lápis-lazúli, em formato octogonal apoiado por uma figura alada representando Nique, deusa grega da vitória.
A primeira Copa do Mundo no Uruguai não reuniu um número expressivo de seleções e o país sede conquistou aquela edição e viria repetir a dose vinte anos mais tarde quando de sua realização aqui no Brasil. A Taça da Vitória viria a ser renomeada em 1946 para homenagear o então Presidente da FIFA, Jules Rimet, nascido em Theuley-les-Lavancourt, em 1873 e que viria falecer em 16 de outubro de 1956. A Taça Jules Rimet, como ficara conhecida em todo o mundo ganharia páginas na história, páginas de glórias e muitas passagens envoltas em misteriosos crimes de roubo. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, as edições da Copa do Mundo então programadas, foram suspensas e a taça ficou escondida na casa de um desportista italiano, de nome Otorino Barassi que a colocou numa caixa de sapatos e a deixou embaixo da cama. 
Mas existem afirmações de que ele a teria enterrado no quintal de sua casa. Encerrado o conflito, o mundo jamais seria o mesmo, mas o futebol; este seguiria cada vez mais forte, muito mais técnico, com suas regras cada vez mais sendo definidas e é claro, a Copa do Mundo voltaria à cena, desta vez em terras brasileiras, onde sequer se podia pensar que aqui, um dia se chamaria de “país do futebol”. Perdemos a Copa de 50 e aquilo abalou o já fanático torcedor brasileiro que iria ver em 54 uma seleção apática lá na Alemanha, mas que em 58 iria sim, comemorar a primeira conquista da Taça Jules Rimet, com o feito se repetindo já na copa seguinte no Chile. Até ali, só o Uruguai era bi-campeão e se conquistasse o terceiro titulo ficaria em definitivo com a taça, conforme fora estabelecido por Rimet que achava que levaria muito tempo para que alguém chegasse a tal feito. Mas não demorou tanto assim e já em 1970, em solo mexicano o Brasil conquistava o tri-campeonato com aquela que até hoje é considerada a melhor seleção de futebol de todos os tempos.
 Não se pode esquecer que o gesto de erguer a taça com as duas mãos sobre a cabeça foi feito pela primeira vez pelo capitão Bellini em 1958 e depois outros copiariam o gesto que se tornou praticamente obrigatório em qualquer conquista. 
 Em 1966 na copa da Inglaterra a taça ficou exposta no Center Hall de Westminster, em Londres, junto com uma exposição filatélica e mesmo diante de uma intensa vigilância, o troféu desapareceu, no dia 20 de março de 1966. O caso ganhou o noticiário internacional e obrigou a Scotland Yard a trabalhar rapidamente para encontrar a taça. Um suspeito foi preso, mas nunca disse ter sido o autor do roubo e muito menos onde estaria o troféu. Foi preciso a ajuda involuntária de um cão, de nome Pickles cujo dono, David Corbette o levara a passear quando descobriu que o cãozinho farejava algo estranho entre os arbustos. 
Pickles, o cãozinho que encontrou a taça.
Era a Taça Jules Rimet que recuperada, naquela edição ficaria lá, em solo inglês. Após a conquista definitiva da Taça Jules Rimet pelo Brasil, ninguém poderia imaginar que o troféu poderia ser roubado e isto infelizmente aconteceu em 20 de dezembro de 1983 quando se noticiava que o mais importante troféu das conquistas futebolísticas do Brasil havia sido derretido para a venda de seu ouro. Fora com ela toda uma rica e maravilhosa história de verdadeiro culto ao esporte e somente três anos mais tarde é que a Eastman Kodak, através da FIFA, ofereceu à CBF uma réplica com 1,875 quilogramas de ouro e que se encontra hoje no acervo da entidade. 
JULES RIMET E A FILATELIA 
Não teria sido possível chegar até aqui sem exaltar a história daquele maravilhoso troféu tão cobiçado por futebolistas de todo o mundo e que, através de sua existência, pode proporcionar as mais acirradas disputas e revelar ao mundo os maiores nomes do futebol. 
Mas filatelicamente falando, a Taça Jules Rimet e seu idealizador possuem uma gama de emissões de selos e demais peças que, ao longo de 40 anos entraram em circulação para divulgar, exaltar eventos e mostrar conquistas. Pode-se muito bem abrir um capítulo temático apenas em torno da Taça Jules Rimet, revelando interessantes e curiosas emissões que vão desde selos comemorativos, blocos, folhinhas até chegar a envelopes, todas peças que de maneira geral ganharam uma significativa valorização. Para quem é apaixonado por futebol e por selos postais, o desafio é grande, tão grande quanto uma seleção superar as eliminatórias, superar as demais seleções classificadas e chegar à final deste que é o maior evento futebolístico do mundo e que dentro em breve estará acontecendo aqui no Brasil. 
Para quem estiver a fim de encarar o desafio, lembro que é interessante assinalar um roteiro partindo inicialmente da figura de Jules Rimet, passando pelas emissões que enfatizam a taça e não se esquecendo das peças que fazem alusão às conquistas daquele troféu pelas seleções do Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra e Brasil. A viagem é longa, o desafio é salutar e o resultado final, com toda certeza, será uma coleção valiosa, curiosa e sempre muito oportuna.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MÉXICO - 40 ANOS DO FESTIVAL INTERNACIONAL CERVANTINO

No periodo de 03 a 21 de outubro acontece na cidade de Guanajuato, México, o Festival Internacional Cervantino, popularmente conhecido como “El Cervantino”. Guanajuato é uma cidade colonial pequena, mas que abriga a grandeza da atividade cultural sendo que, as origens desse festival ocorreram ali em meados do século 20, quando peças curtas de Miguel de Cervantes eram realizadas em praças da cidade. Em 1972 com apoio do governo federal, os eventos foram ampliados e ganharam requinte internacional. Desde então, o festival se tornou um dos mais importantes eventos do México e da América Latina. Neste ano, quando celebra seus 40 anos de atividades, o festival conta com novos apoios, desta vez, de empresas privadas como a Telmex, Televisa e Microsoft. O selo acaba de entrar em circulação visando divulgar a importância do evento e ajudar a divulgá-lo em pontos mais distantes.

MARIPOSAS FALCÃO NOS SELOS DA CROÁCIA

 Adentrar através da filatelia num magnífico gênero animal é a proposta dos correios da Croácia, que acabam de colocar em circulação uma bonita série de 4 selos para exaltar a popularmente conhecida “Mariposa Falcão”, a Sphingidae, cuja família inclui cerca de 1.450 espécies e alastra-se por diversas regiões. Descrita há mais de 230 anos na área de Karlovac, a espécie ganhou supremacia em diferentes regiões da Europa e sempre chamou a atenção pelo seu vôo extremamente rápido, que pode chegar a 12 milhas por hora. De coloração esverdeada, a espécie é também chamada de Mariposa Azeitona e foi escolhida para ser o símbolo da Sociedade Entomológica da Croácia. Os presentes selos ilustram a atual edição da Revista Entomológica Croática.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

BORBOLETAS DAS ILHAS COCOS


 As ilhas Cocos compreendem vinte e sete ilhas formadas a partir de dois atóis no meio do Oceano Índico e preservam uma paisagem intensa por onde, ao redor, palpitam inúmeras formas de vida e, em seu interior, batem asas multicores pelo menos sete espécies de maravilhosas borboletas que agora chegam a esta bonita emissão de selos que certamente irá brindar a todos os filatelistas que se dedicam a este fantástico tema. Vale sempre registrar que as Ilhas Cocos volta e meia promovem interessantes emissões filatélicas que na maioria das vezes muito bem se encaixam e diferentes temáticas.

terça-feira, 24 de julho de 2012

TRABALHO PARA CÃES EM HONG KONG

 Na medida em que o tempo avança e a população das grandes cidades aumenta, é cada vez maior a necessidade da ajuda magistral dos cães no auxílio ao trabalho de prevenção e ações contra a violência que se espalha ferozmente. Em Hong Kong, por exemplo, as autoridades criaram inúmeras unidades de trabalho para cães que prestam apoio a equipes de inspeção sanitária, interdição de drogas, investigações policiais, prestação de socorro para vitimas de catástrofes entre outros. Visando destacar a importância desse trabalho, os correios locais emitiram esta bonita série composta por seis selos que apresentam as diferentes raças caninas utilizadas em diversos serviços para manutenção da qualidade de vida e segurança pública.