sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DO VELOCÍPEDE ÀS MODERNAS BICICLETAS

A demanda de veículos automotores é cada vez mais crescente em todas as partes do mundo. As montadoras utilizam a tecnologia de ponta para colocar rapidamente no mercado os seus produtos e nunca em tempo algum a gente pode ver pelas ruas tantos modelos diferentes oriundos de diversas marcas.
Os automóveis oferecem hoje muito mais conforto e comodidade e as facilidades para aquisição são tantas que o volume de carros já é um problema mundial de tráfego e poluição, tanto do ar quanto sonora.
Em nosso tempo conturbado e que imprime um ritmo cada vez mais veloz em todos os sentidos, é chegado o momento de as pessoas voltarem seus olhos para um veículo ecologicamente correto: a bicicleta!
Eu acredito que ao longo da nossa história jamais tivemos um concorrente à altura considerando que a bicicleta não utiliza combustível e, portanto não polui, é prática, versátil e só traz benefícios à saúde.
O tema é muito interessante tanto no aspecto de mobilidade barata quanto no que diz respeito à filatelia. Através de inúmeras emissões de selos retratando a bicicleta e sua utilização, podemos acompanhar a história evolutiva desse veículo que hoje consegue reunir muitos grupos de ciclistas que pedalam, principalmente à noite, nos grandes centros urbanos. A proposta dessa gente é provar o quanto a bicicleta é importante em nossa vida e isto tem levado muitas prefeituras a adotarem ciclovias, de maneira a permitir que as pessoas possam usufruir de momentos saudáveis enquanto pedalam tranqüilas por essas vias significativas.
Atualmente existem variados modelos de bicicletas que com toda certeza vão de encontro aos gostos mais simples e aos mais apurados, passando também pelos preços mais acessíveis e chegando, alguns modelos a preços que podem até assustar. Mas é preciso separar o joio do trigo e entender que a bicicleta comum é uma coisa e os modelos destinados às práticas esportivas são outra.
Lá no começo deste veiculo de duas rodas tracionado por pedais que fazem girar as rodas puxadas por uma corrente a coisa foi bem complicada. 
Os primeiros “cavalos de pau” eram realmente muito estranhos e aos poucos foram ganhando aprimoramentos que deram origem ao velocípede e que permitiram então a chegada do guidão, dos pedais, da corrente entre outras peculiaridades até chegar aos nossos dias com modelos que oferecem até a troca de marchas, permitindo que o ciclista possa, por exemplo, transpor uma subida sem maiores esforços.
A história da bicicleta se confunde com a história da humanidade desde o século XV e dessa maneira, a bicicleta integra um tema realmente interessante no campo filatélico.
São tantas as emissões que até livros e catálogos especializados já foram editados com o propósito de auxiliar os colecionadores que decidem encarar o desafio.
A emissão mais recente aconteceu no início de setembro na França e diz respeito a um bonito bloco que nos mostra a evolução da bicicleta e também nos incita a fazer uma pesquisa para saber mais sobre como tudo aconteceu.
Já dentro do contexto temático filatélico, é sempre interessante lembrar que a bicicleta se transformou bem mais do que num simples veiculo de transporte humano e de lazer. Ela tem tido importante papel no trabalho, servindo como suporte para se transportar pequenas cargas e, em alguns países, através de adaptações, as bicicletas são usadas até como táxi. Até mesmo dentro da filatelia a bicicleta se faz presente, já que muitos carteiros a utilizam para entregar correspondências em locais mais distantes nas grandes e pequenas cidades.
Dentro do tema, é bom não esquecer de buscar peças que de repente exaltem figuras envolvidas com a bicicleta, como por exemplo, Karl Friedrich C. Ludwig Drais Von Sauerbronn, que adaptou a direção ao celerífero ou então, Kirkpatrick MacMillian, que adaptou o eixo traseiro de duas bielas, entre outros que deram à bicicleta importantes contribuições. Também na área esportiva há que se destacar importantes nomes do ciclismo mundial, quer em campeonatos mundiais, regionais e também nos Jogos Olímpicos.
Como se observa, o tema é tão complexo quanto à história da bicicleta e fica aqui o desafio para aqueles que ainda não optaram por um tema filatélico.
Façam uma boa pesquisa, verifiquem a disponibilidade de selos do tema nas casas filatélicas e procurem descobrir outros filatelistas, preferencialmente avançados, que já se dediquem ao tema há algum tempo. Estes com toda certeza poderão contribuir com muitas peças importantes, considerando que geralmente os filatelistas temáticos possuem muitas duplicatas para suas trocas.
Ah! E não esqueça de também das suas pedaladas e assim, colaborar para uma saúde perfeita e ao mesmo tempo, para um mundo menos poluído.

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