quarta-feira, 17 de junho de 2015

RELEMBRANDO ÂNGELO ZIONI

Comecei a escrever sobre filatelia em 1979 quando ainda trabalhava no extinto Jornal dos Bairros de Curitiba. Naquela época, o jornalista filatélico Dirceu Teixeira de Lima, da cidade paranaense de Castro havia descoberto a existência do jornal e mandou uma carta pedindo um espaço para divulgar lançamentos filatélicos. Prontamente atendido, toda semana publicávamos sua coluna e assim durou por alguns meses até que o jornal encerrou suas atividades. O Dirceu reunia as mais recentes emissões e relatava em poucas palavras sobre cada emissão onde nós aplicávamos as ilustrações dos selos. Na medida em que fui acompanhando aquele importante trabalho, comecei a ganhar ainda mais interesse pela causa e mais tarde passei a escrever sobre filatelia em diversos jornais e revistas até culminar com uma vistosa coluna nas páginas do já extinto jornal O Estado do Paraná onde, durante 16 anos mantive, toda semana a coluna Jornal do Colecionador que, ao longo daquele período me rendeu 16 medalhas em exposições, entre bronze, bronze prateado, prata e prata grande. Mas o prêmio maior foi o conhecimento adquirido ao longo dos anos através da análise e pesquisa a respeito desses fragmentos coloridos que são os selos postais e que nos abrem todas as fronteiras. 
Naquele 1980 me chegava a notícia de que um dos maiores filatelistas do país acabara de falecer e com sua partida, nossa filatelia ficava órfã de um homem simples e talentoso. Ângelo Zioni ao longo de sua existência representou o que de melhor tínhamos então por aqui em se tratando de um estudioso do assunto, um grande divulgador da arte e que assim como nós, jornalistas filatélicos, passou a vida escrevendo importantes artigos sobre esta fantástica arte de colecionar selos postais.

Homem atuante, ocupou importantes cargos voltados à filatelia e após sua morte até um prêmio com seu nome fora instituído visando dar alento aos rumos da filatelia em tempos onde a informação eletrônica parecia ameaçadora para nossa arte filatélica. Em 2013 Ângelo Zioni foi muito lembrado por ocasião das comemorações do seu centenário de nascimento e nós, operários da escrita filatélica, colecionadores, comerciantes entre outros, temos que manter o nome de Ângelo Zioni sempre na lembrança de todos os que atuam no meio, considerando sua importante missão nos caminhos da filatelia e mais ainda, a paixão do homem pelos selos com uma visão profunda dos temas emitidos, das variantes todas que englobam a filatelia e de seus escritos, estudos minuciosos e de valor inestimável para esta arte que dia após dia, infelizmente, vem perdendo outros importantes filatelistas de outrora, homens que , a exemplo de Ângelo Zioni, também dedicaram boa parte de suas vidas aos selos postais e nos legaram coleções maravilhosas, estudos aprofundados em diferentes campos da filatelia, artigos esclarecedores e cada um, a seu tempo, sempre incentivando a arte filatélica que graças a Deus resiste ao tempo e à tecnlogia que nos cerca nestes dias. Fica então aqui mais esta singela homenagem e lembrança de Ângelo Zioni, o brasileiro filatelista que era, no seu tempo, o sinônimo vivo da arte de colecionar selos postais.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

SÉRIE SUSTENTABILIDADE: JOVEM APRENDIZ E REDUÇÃO DE EMISSÃO DE CO2

Com solenidade de lançamento ocorrida no último dia 10 em Brasília/DF, os Correios colocaram em circulação a série regular “Sustentabilidade: Jovem Aprendiz e Redução de Emissão de CO2 compsta por dois selos autoadesivos. Com tiragem limitada, os selos foram disponibilizados em folhas de 30 unidades com valores faciais de 1º Porte carta não Comecial (Jovem Aprendiz) e 1º Porte Carta Comercial (Redução de Emissão de CO2). 

 OS SELOS 

 JOVEM APRENDIZ: O selo retrata, por meio do desenho de um jovem, características próprias da maioria dos participantes do Programa Jovem Aprendiz, pessoas que estudam, estão conectadas e, por meio do programa, adquirem competências básicas ao ingresso no mercado de trabalho de forma mais qualificada. 
REDUÇÃO DA EMISSÃO DE CO2: A imagem do selo traz, em primeiro plano, o desenho de uma moto com a marca Correios e, também, uma tomada, caracterizando a inclusão das motos elétricas na frota da empresa. Ao fundo, o desenho de uma árvore representa que é possível exercer as atividades próprias do serviço postal com práticas sustentáveis. Foi utilizada a técnica de ilustração em vetor nas duas imagens.