Durante a operação de caça às baleias entre 1904 e 1965, muitos animais foram levados para a ilha com a função de fornecer alimento fresco. Estes eram renas, bois, porcos, carneiros, cabras, coelhos, galinhas, pombos e até gansos.
Outros entraram na ilha acidentalmente, como os ratos e ratazanas. Alguns cavalos foram usados para o transporte e houve até uma frustrada tentativa de se criar raposas para depois usufruir da pele. Os pombos eram treinados para levar mensagens da ilha às embarcações que caçavam as baleias.
Nas peças que foram recentemente emitidas, vamos encontrar um macaco africano que se supõe, tenha sido comprado de um navio vindo da Cidade do Cabo e que se tornou o bicho de estimação do médico da estação baleeira de Husvik, em 1914.
Anne-Marie Sorlle, filha do gerente da estação Stromness, tinha uma ninhada de cachorros. Ela só foi autorizada a ficar com os animais porque não havia outras crianças na ilha para ela brincar.
A necessidade de se ter um animal de estimação não era só da pequena Marie. Dois caçadores conseguiram o fato inédito de ter como animal de estimação uma raposa, que era levada numa coleira. Outra curiosidade diz respeito a um pinguin que foi parar no centro de reabilitação dessas aves que apareciam contaminadas com óleo. Batizado de Stugie, a ave passou a ser parceira de Nan Brown, depois de várias tentativas de fazê-lo retornar ao seu habitat natural. Como Stugie tinha uma asa comprometida, preferiu ficar por ali já que Nan apanhava peixes todos os dias para alimentá-lo.
O mais famoso gato da Antártida foi Chippy, animal de estimação de McNish Chippy, carpinteiro na expedição de Shackleton Endurance.
Esses gatos semi-selvagens eram comuns nas estações de caça à baleia e a maioria era dependente da habitação humana, principalmente no inverno. Eram úteis também para ajudar a manter baixo o índice de ratos que infestavam as moradias. Após o abandono das estações na década de 60, todos os gatos da região morreram. Alguns conseguiram sobreviver no assentamento Rei Edward até 1980. Finalmente temos um filhote de pastor alemão que foi oferecido a Sir Ernest Shakleton, quando este estava a bordo do Quest à caminho da Geórgia do Sul em 1922 e chegou a Plymouth onde lhe foi dado o filhote. Durante a expedição, infelizmente o cão se perdeu no mar. Outros cães, incluindo os de trenó estiveram nas ilhas durante várias expedições e se tornaram comuns perante a visão dos que ali se aventuravam. A maioria desses cães estava sob o controle de seus donos, mas alguns foram criados selvagens. Atualmente não existem cães nas ilhas, já que informações nos dizem que o último cão que lá viveu, morreu em 1974. A presente série entrou em circulação no dia 15 de fevereiro e os selos apresentam diferentes valores faciais.
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