sexta-feira, 31 de julho de 2009

166 ANOS DE PURA FILATELIA

Celebramos neste 1º de Agosto 166 anos de pura emoção filatélica. Verdade que a filatelia passou a ser uma realidade apenas alguns anos depois da emissão dos primeiros selos postais, começando pelo Penny Black na Inglaterra, um selo emitido em Zurique, na Suíça e depois os nossos famosos Olhos-de-Boi, lançados em 1º de Agosto de 1843. Considerando que o selo emitido na Suíça era de uso distrital, o Olho-de-Boi ficou sendo o segundo selo emitido no mundo e o primeiro das Américas, o que sem sombra de dúvidas deve nos encher sempre de muito orgulho.
Depois disso, o universo dos selos foi ganhando outros aliados e aos
poucos, a filatelia foi ganhando sua real forma e espalhou-se mundo afora conquistando apaixonados de todas as idades e imprimindo aos correios de todas as partes a obrigação de emitir cada vez mais, selos vistosos, com temas variados e contribuindo dessa maneira para surpreendentes avanços. Nossa questão hoje não é adentrar na história do selo postal e da filatelia, até porque necessitaríamos de muitas páginas. Nosso objetivo é registrar estes 166 anos da emissão do Olho-de-Boi e consequentemente, exaltar toda a magia que cerca a nossa filatelia, entre seus altos e baixos mas com amplo destaque no mundo, através de muitas conquistas expressivas através de peças que já ganharam prêmios de grande importância. Não podemos esquecer de citar os esforços de J. D. Sturz a quem, segundo a história, devemos a iniciativa de nossa mais importante emissão filatélica, que através desse alemão empreendedor foi possível também pela visão ampla do nosso Imperador D. Pedro II que logo de cara acatou a idéia depois que foi convencido pelo Ministro Pereira de Vasconcelos sobre a importância na modernização da comunicação postal.

Com esta atitude, ganhamos destaque na história da filatelia mundial e logo, viu-se a necessidade de novas emissões, que nos trouxeram os Inclinados em 1844, os
Olhos-de-Cabra em 1850 e os Olhos-de-Gato em 1854. Em 1900 o Brasil deu início as suas emissões comemorativas que só ganhariam destaque internacional em 1906 e de lá para cá, o selo postal brasileiro tornou-se uma grande atração entre os filatelistas.
Também é interessante assinalar que o nosso primeiro carimbo comemorativo surgiu em 1904 durante a Exposição do Paraná, evento que celebrava os 50 anos da emancipação política do Estado com lançamento em Curitiba. E dessa maneira, a filatelia nacional foi abrindo espaços e criando os selos aéreos, os blocos, os editais e é claro, a emissão de peças especiais como é o caso do selo lançado em 1974 com legendas em “Braille” e outro, com imagens tridimensionais, lançado em 1989. Além disso tudo, temos que exaltar a participação importante de inúmeros artistas que, a partir de 1969 deram um show à parte em nossos selos, transformando de maneira radical a nossa filatelia e conquistando através de peças de rara beleza, os maiores prêmios internacionais. São 166 anos de história postal e filatélica brasileira e hoje, quando comemoramos o Dia do Selo Postal, uma vez mais temos que nos render a este fantástico universo, que transforma a vida dos jovens, induzindo-os ao conhecimento, levando-os a dedicar tempo precioso em suas coleções e fazendo com que, através de muito empenho, conquistem seus prêmios em exposições nacionais e internacionais, o que só enriquece ainda mais a nossa filatelia.
O Jornal do Colecionador
parabeniza os Correios por sua importante atuação dentro desse contexto e, ao mesmo tempo, todos os filatelistas, comerciantes filatélicos e pessoas que, no seu dia a dia, estão direta ou indiretamente ligadas à filatelia e é justamente em função dessa magnífica união filatélica que podemos ter a certeza da continuidade dessa arte fantástica que aproxima pessoas de todas as partes, de todas as línguas e das culturas mais variadas em todos os quadrantes do nosso planeta.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O HOMEM QUE FABRICOU OURO

Ao longo da história do homem muitas descobertas o levaram por outros caminhos, sempre na busca do poder, fosse por seus exércitos poderosos ou pela riqueza armazenada. Aconteceu em dado momento a descoberta dos metais nobres, mais precisamente o ouro, que viria em pouco tempo tornar-se “o deus da fortuna” e logicamente, dar o lastro da economia em todos os quadrantes. Quem tinha muito ouro também detinha muito poder e este peso dourado podia mudar os rumos de uma guerra, por exemplo, ou a conquista de uma bela dama entre outras tantas passagens que a imaginação convida a viajar. Foi em função do ouro que os primeiros colonizadores da América adquiriram a chamada “febre do ouro” e assim, adentraram por terras desconhecidas e depararam com povos que ali, já cultuavam aquele metal nobre em nome dos seus outros deuses.
Claro que a ambição levou os exploradores a dizimar com povos ameríndios inteiros e a destruir suas cidades. Dessa maneira, muito da cultura desses povos se perdeu para sempre e o ouro que detinham partiu para outras terras, enriquecendo reis e rainhas e promovendo domínios através de sangrentas batalhas. Na tentativa de enriquecer rapidamente, muitos homens bem que tentaram fabricar o ouro utilizando métodos da chamada alquimia, ciência da Idade Média e da Renascença que procurava, a princípio, descobrir a pedra filosofal e o elixir da vida longa. Para implementar esta busca pela fórmula perfeita, nascia em 4 de fevereiro de 1682 na localidade de Schleiz, Johann Friedrich Böttger que mais tarde se tornaria um prático em farmacologia e que adentraria também pelos caminhos da Alquimia, de onde extraiu métodos que lhe permitiram uma aproximação com a realeza principalmente depois que afirmou ser possuidor da fórmula para fabricar ouro.
Naqueles tempos, em virtude da guerras, os reinos atravessavam crises econômicas violentas e diante de tal possibilidade, qualquer monarca adotaria o então alquimista. Foi o Rei da Prússia, Frederico I o primeiro a carregar consigo o jovem audacioso que, infelizmente, não obteve os resultados esperados e foi assim condenado a masmorra. Esperto no entanto, Böttger conseguiu fugir para a Saxonia, onde o Principe Augusto –o Forte, também o prendeu exigindo em troca de sua liberdade, a produção do ouro salvador. Na verdade, Augusto sonhava em produzir o “ouro branco” que chegava da China e do Japão e acreditava que o jovem alquimista poderia encontrar o segredo da pasta de porcelana , o que veio acontecer em 1709, quando Böttger conseguiu a primeira fornada de porcelana branca bem sucedida. Para esconder o segredo, Augusto instalou a manufatura num local onde ninguém pudesse entrar ou sair sem ser autorizado e onde os empregados trabalhassem e vivessem completamente isolados.
Foi escolhido o castelo de Albrecht, nos arredores de Dresden, na localidade de Meissen tornando tempos depois esta porcelana na primeira porcelana Européia e tão cobiçada quanto a dos chineses, que só chegava aos reinos através da Cia. das Índias e destinava-se exclusivamente à nobreza em razão do elevado preço das peças. Com a descoberta de Böttger, Augusto criou a manufatura “Meissen” e chamou para decorar as peças o famoso artista Christian Friedrich Herold, de Berlim, que ali trabalhou de 1725 até 1778 imitando nas peças apenas motivos chineses, o que proporcionava a venda rápida, os preços elevados e consequentemente, a salvação da economia do reino. O alquimista Johann ganhou sua liberdade e ficou encarregado de dirigir a manufatura criando sua marca inimitável, que são duas espadas azuis idênticas a do brasão da Saxônia e que atualmente, ainda que se façam falsificações, são o ponto crucial para a avaliação e veracidade dessas peças que em alguns casos chegam a valer em torno de 12 mil euros. Como se observa, Böttger conseguiu mesmo fabricar ouro, o “ouro branco” na forma de cobiçadas porcelanas que hoje incorporam os acervos de colecionadores milionários em todas as partes do mundo.
Johann Friedrich Böttger faleceu em 13 de março de 1719 e deixou as marcas de sua passagem nestas verdadeiras obras de arte, merecendo inclusive, sua efígie em uma interessante folha filatélica onde aparecem dois selos postais em sua homenagem.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

PORTAIS DIFICULTAM A VIDA DOS FILATELISTAS

Apesar da falta de tempo, sempre que posso costumo visitar diversos portais inerentes à filatelia em todo o mundo. Tenho deparado com alguns sitios interessantes e de certa facilidade considerando-se as línguas originais. Mas na maioria desses portais, a dificuldade tem sido inimiga da informação. Incluo até o próprio site dos Correios que, se para nós brasileiros já oferece algumas dificuldades, imaginem para quem está no exterior em busca de informações sobre nossos lançamentos. Isto, sem levar em conta o enorme atraso em sua atualização, coisa que nem devemos considerar um pecado, porque muitas administrações do exterior ainda estão com suas páginas voltadas para 2008, o que é uma pena. Esses fatos me levam mais uma vez a pensar seriamente que a filatelia, em todas as partes, tornou-se apenas uma obrigação, já que após a emissão dos selos, limitam-se a informar muito pouco a respeito dessas peças. Dessa maneira, a filatelia fica à disposição de um cantinho qualquer onde os interessados, estejam onde estiverem, devem se virar para encontrar as informações que desejam. O que tem salvo muita gente são alguns blogs que nos permitem encontrar informações mais completas ou então, alguns portais, criados por filatelistas que felizmente dedicam bons espaços na divulgação de lançamentos e eventos ligados ao selo postal. Creio que seria muito prático se as administrações postais colocassem na página inicial de seus portais um link que levasse o filatelista diretamente ao assunto e que o destaque ao selo postal fosse inserido em pelo menos três línguas. Agora, um passeio rápido pelo universo dos selos postais, dando destaque a algumas emissões recentes e interessantes. Boa leitura!

PRIMEIRO CINEMA EM ALAND
O Centenário do Cinema foi celebrado em 1995 e agora, Aland comemora os cem anos da inauguração do seu primeiro cinema, que aconteceu em janeiro de 1909 quando a eletricidade foi introduzida no país. Inicialmente, este primeiro cinema funcionou nas dependências do restaurante Carl Pórttico da Badhotellet, em Mariehamn e pouco tempo depois ganhou instalações próprias mas teve que ficar desativado em função da Primeira Guerra Mundial. Sua reinauguração aconteceu em 1920 e prosseguiu com exibições até 1940 quando o prédio incendiou e assim, os proprietários decidiram reconstruir com a maior brevidade possível, já que o local era tradicionalmente um grande ponto de encontro das pessoas apaixonadas por uma boa produção cinematográfica. Para celebrar este feito, os correios locais emitiram um selo que apresenta um filme exibido na tela do Badhotellet naquele distante 1909 e intitulado “O Beijo”, que teve sua filmagem feita em 1896.

FAVORITOS DA AUSTRÁLIA

O Serviço de Correios da Austrália convidou o público para fazer a escolha dos selos favoritos do país. Para tanto, foram selecionados 150 selos emitidos desde 1913 através dos quais, a população fez suas escolhas e , ao final do evento, cinco peças ganharam o destaque e logicamente vieram a incorporar esta nova série de selos que brinda a filatelia australiana e muitos colecionadores mundo afora. Pela ordem de popularidades, os selos escolhidos como os favoritos foram: 01) Canguru e Mapa (1913); 02) Abertura da Ponte do Porto de Sydney (1932); 03) Paz e Vitória (1946); Gwoya Jungarai ( 1950) e Kookaburra(1914).

GIBRALTAR E O ANO DA ASTRONOMIA

O tema da Comunidade Européia para 2009 é dedicado ao Ano da Astronomia e já tivemos até aqui dezenas de emissões significativas neste contexto. Uma das mais recentes foi feita pelos correios de Gibraltar, que aproveitaram para celebrar também os 400 anos do primeiro uso de um telescópio feito por Galileo Galilei e além disso, as peças prestam homenagens a Aristóteles, Copérnico e Newton, que muito contribuiram para os avanços da astronomia ao longo da nossa história. As peças merecem atenção especial tanto pelo tema em questão quanto a outros que estejam estritamente ligados aos personagens destacados nas peças.

LENDAS DA ISLÂNDIA
Segundo o livro “Landnámabók”, a Islândia foi descoberta pelo marinheiro escandinavo Naddoddr, que se perdeu numa viagem entre a Noruega e as Ilhas Foroé e acabou cheg
ando à costa leste da Islândia, batizando o local como Terra da Neve. Também conta o livro, que o sueco Garöar Svavarsson chegou acidentalmente a Islândia e a chamou de Ilha de Garöar e ainda, o escandinavo Flóki Vilgeröarson se estabeleceu durante um inverno na ilha e deu a ela o seu nome atual, Islândia. Apesar desses três personagens importantes para a história da Islândia, diz a obra que o titulo de primeiro habitante permanente da ilha foi dado a um chefe tribal norueguês, Ingólfur Arnarson, que ao aproximar-se da terra, segundo diz a história, teria atirado duas varas na água e mais tarde as encontrou na penísula sudoeste, onde fixou-se com sua família por volta de 874 e lá ficou, dando ao local o nome de Reykjavik, que viria a ser a capital do país. Como se observa, a Islândia tem uma história bem controvertida e muitos até contestam o famoso livro- mas discussões à parte, o interessante são as infindáveis lendas que surgiram ao longo do tempo na ilha e muitas delas seguem mexendo com o imaginário das pessoas, em geral, envoltas com monstros de todos os tipos, que são criaturas que habitam a terra e o mar e muitas delas são curiosas misturas como por exemplo, gato e raposa, cavalo e baleia, rato e baleia além de outras que misturam peixes e outros animais. Um livro lançado recentemente e intitulado “Encontro com Monstros” acabou levando os correios da Islândia e emitir uma série com dez selos para mostrar essas criaturas temerosas e claro; preservar para sempre essas lendas que fazem da Islândia um pais envolto em muitos mistérios.

REINO DA SICÍLIA
Os correios da Itália emitiram um selo postal para assinalar as comemorações dos 150 anos do primeiro selo postal do Reino da Sicília. A peça apresenta o retrato do Rei Ferdinand II impresso sob o carimbo em formato de ferradura que era usado
para a obliteração das peças de então. Emissão muito importante principalmente para os filatelistas que dedicam-se ao tema “filatelia” em todas as suas nuanças, já que o mesmo engloba uma primeira emissão e seu respectivo carimbo.

MANDE NOTICIAS
Sua participação no Blog é muito importante. Mande sugestões, faça comentários, envie noticias sobre eventos ligados à filatelia, numismática, cartofilia, telecartofilia e outros.
Agradeço desde já a todos!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

DA SÉRIE: HOMENS QUE MARCARAM O TEMPO

Cada um a seu tempo promoveu contribuições importantes no contexto histórico da humanidade. Para ambos, o dia 24 de julho foi, de certo modo marcante e lá está nos registros impressos espalhados mundo afora. A filatelia é uma fonte inspiradora para que a gente, num desses instantes oportunos possa, divagar sobre suas nuanças e depois ir em busca de suas variedades e curiosidades. Esses homens que marcaram o tempo são muitos e na medida em que for possível, voltarei a enfatizar sempre uma nova dupla. Para começar, escolhi Simón Bolivar e Peter Sellers, até porque cada um deles já foi estampado nesses fragmentos fantásticos que simplesmente denominamos de selos postais. Peço desculpas àqueles que porventura achem que o melhor seria ter começado esta série com algum personagem brasileiro no entanto, as duas figuras em destaque surgiram aleoatóriamente, quando descobri que o dia 24 de julho tinha entre eles algo em comum. Quero também salientar que por questões de espaço não vou me estender no assunto. Quem desejar mais informações, peço a gentileza de acessar o Google e se perder em boas leituras.

SIMÓN BOLÍVAR

Ele nasceu em 24 de julho de 1783 e a partir de 1813
começou a conduzir a revolução que culminou com a Independência da América do Sul, motivo pelo qual ele ficou conhecido como o Libertador e transformou-se num dos maiores vultos da história latino-americana. Bolívar comandou revoluções que promoveram a independência da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Simón José Antonio de la Santíssima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu na aristocracia colonial e recebeu excelente educação de seus tutores, viajando por diversos países da Europa. Frequentemente chamado de " George Washington" da América Latina, apesar de sua luta e de suas conquistas faleceu pobre e turbeculoso na provincia de Santa Marta em 17/12/1830.

PETER SELLERS

Os mais famoso intérprete do inspetor Clouseau, da série A Pantera-Cor-de-Rosa nasceu em 8 de setembro de 1925 em
Southsea, Hampshire, Inglaterra. Antes da fama como o inspetor, Sellers já tinha reconhecimento em função de uma série de rádio da BBC intitulada The Goon Show. Peter Sellers criou personagens antológicos, como o sinistro Dr. Strangelove (Doutor Fantástico), o inspetor Clouseau e o jardineiro Chance, do filme Being There ( Muito Além do Jardim). Dizem que na vida real, Sellers tinha uma relação estranha com a mãe dominadora e talvez por isto tenha submetido suas mulheres e filhos a torturas psicológicas. Em uma entrevista, certa vez disse: "odeio tudo o que faço, não sei como vocês gostam". Richard Henry "Peter" Sellers faleceu em Londres, no dia 24 de julho de 1980.

NOVAS EMISSÕES POSTAIS DO BRASIL

Dois importantes lançamentos filatélicos marcaram a primeira quinzena de julho aqui no Brasil. No Rio de Janeiro, os Correios realizaram a cerimônia do lançamento do selo alusivo ao Centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Assinado pela artista Glória Dias, a peça destaca a fachada do prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, uma das mais belas construções arquitetônicas da Cidade Maravilhosa que foi restaurada em função do seu centenário. Outro selo também lançado na capital carioca, diz respeito a "Associação Comercial do Rio de Janeiro- 200 Anos do Alvará Régio- Criação da Praça do Commércio".
A peça foi elaborada pelo artista Leonardo Lisboa e destaca, à esquerda, a imagem do prédio da Associação Comercial do Rio de Janeiro, localizado na capital fluminense. À direita, as legendas apresentam a evolução cronológica da Associação e, no canto superior direito, é mostrada a logomarca da ACRJ.


SELOS PERSONALIZADOS
Através de uma parceria entre
a Prefeitura de Castelo, município do interior do Piauí e os Correios, serão lançados no próximo dia 24/07 no palco do Cachaça Fest uma série de selos personalizados que apresentam vários atrativos locais e também uma peça dando destaque ao logotipo da Cachaça Fest.
O designer Juscelino Reis foi o responsável pelos trabalhos gráficos e a tiragem dos selos será de 101 folhas. Para saber um pouco mais e ver as imagens dos selos, acesse o portal : www.condatur.wordpress.com



O ZOOLÓGICO DE COPENHAGEM

Criado pelo ornitólogo dinamarques Niels Kjaerbolling, o Zoológico de Copenhagen foi aberto ao público em 20 de setembro de 1859. Até o advento de sua construção, o zoológico mais famoso na Europa era o de Berlim e Niels, após uma visita àquele local, regressou à sua terra com a idéia fixa e solicitou ao Rei uma área que fosse destinada para tal finalidade. Não encontrou dificuldades e a ele foi entregue a região do Princess Vilhelmina's Palace Gardens, em Frederiksberg, local com tendências paradisíacas para onde as pessoas afluiam em seus passeios de final de semana. O zoológico foi ganhando a cada ano uma melhor estrutura através da ampliação de seus espaços e das novidades que começaram a chegar para se transformar em grandes atrações. A zoológico de Copenhagem tem uma história fantástica e ele próprio é um lugar maravilhoso e encantador para todos os que tem a oportunidade de fazer uma visita. Agora, para celebrar os 15 anos da sua fundação, os correios da Dinamarca decidiram emitir uma bonita série de selos que exaltam a fantática torre do zoológico, a casa do elefante, a morada dos flamingos e o mico leão dourado, originário do Brasil e que corre sérios riscos de extinção. Trata-se de uma emissão importante pela comemoração do sesquicentenário daquele local e por sua importância também nos cuidados especiais para com espécies raras que lá vivem harmoniosamente.