Até 1971 a Coruja-Águia parecia que teria enfim sua extinção, causada pela caça indiscriminada. A partir de então, a ave de rápina passou a ser protegida e graças às ações da autoridades da Noruega e outros países, ela segue voando alto e encantando o olhar daqueles que tem a oportunidade de observá-la em seu habitat.
A Coruja-Águia é uma ave enorme, com uma envergadura entre 1,50 e 1,80 metros e mesmo no escuro ela enxerga muito bem e voa graciosa e silenciosamente enquanto procura suas presas favoritas, em geral, gaivotas e outras aves marinhas além de diversos roedores. A espécie só se reproduz a partir dos dois ou três anos de idade e um casal da espécie geralmente ficam juntos por toda a vida, mantendo uma incrível fidelidade. É comum se encontrar até seis ovos no ninho e eles levam pouco mais de um mês para eclodir. A partir do nascimentos dos filhotes, estes levam dois meses para adquirir a capacidade de voar e mais outros dois meses para que possam cuidar de si mesmos sozinhos. Até 2012 havia um número expressivo de Corujas-Águia que morriam em decorrência das torres de energia elétrica. Diante ao perigo, as autoridades decidiram implantar um sistema de poleiros através de barras transversais onde a espécie pode sentar com segurança. Atualmente habitam a Noruega cerca de dois mil indivíduos da espécie e para exaltar sua importância, os Correios da Noruega emitiram um bonito selo postal que ilustra um exemplar da espécie. O selo entrou em circulação no dia 08 de janeiro.
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