Sem exagero algum!
Os caranguejos volta e meia
aparecem em muitos selos pelo
mundo e sempre que essas criaturas surgem, conseguem dar um toque especial aos selos. Tão especial quando o alerta em relação à preservação dessas espécies que contribuem muito para o equilíbrio
do meio ambiente e do ecossistema
que integram. Os correios de Taiwan decidiram colocar mais uma bonita
série estampando algumas espécies com o intuito de aumentar a compreensão sobre a vida selvagem no litoral do país e ao mesmo tempo, chamar a atenção do público para a importância da preservação de todas as formas vivas que habitam aqueles locais. Desta feita foram escolhidas para a série as espécies Cardisoma carniflex, também conhecido como caranguejo-uçá; scandarma lintou, conhecido também por parafuso e que tem muita habilidade para subir em árvores; Intermedius Sesarmops, que é chamada de caranguejo do Natal por sem bem vermelho e finalmente, Gecarcoida lalandii,também um uçá, só que arroxeado e que habita tocas, fendas rochosas e recifes de coral. Como se observa esta série de Taiwan é mais uma emitida pelo país e que se volta à vida animal, brindando assim colecionadores de todas as partes.
O Porto de Paranaguá chega aos seus 75 de atividades registrando, dia após dia, importantes páginas na história do desenvolvimento do Estado do Paraná e no progresso do Brasil. A história do Porto remonta ao século XVII quando em 1872, o porto que é hoje um dos maiores complexos portuários do país e da América Latina, era um atracadouro administrado por particulares. Somente no início do século XX é que o governo do Paraná assumiu a administração do Porto que naquela época era sediada na Rua da Praia, em Paranaguá. Em 17 de março de 1935 o novo porto era inaugurado no local onde funciona até hoje e que representa um marco na economia nacional e em nossa balança comercial. Ao longo dessas décadas, o Porto fez movimentar incontáveis toneladas de produtos para exportação como a erva-mate, madeira, café, açúc
ar, máquinas, trilhos, veículos entre outros. As suas atividades transformaram a cidade de Paranaguá e a ela trouxeram mudanças radicais e, da mesma maneira, o porto exigiu a construção de uma nova rodovia, já que até 1967 todo o transporte via terrestre era feito pela Estrada da Graciosa. Nascia assim naquele ano, a primeira pista da BR 277 e dois anos depois, ela já contava com pista dupla. Atualmente o Porto de Paranaguá é o segundo maior complexo multicargas do país em movimentação, ficando atrás apenas do Porto de Santos, que tem um cais acostável quatro vezes maior. Além do escoamento de boa parte da produção agrícola, principalmente do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o porto lidera as exportações nacionais de congelados e está entre os principais em movimentação de contêineres. Neste ano em que o Porto celebra os seus 75 anos, a expectativa é quebrar novo recorde histórico de movimentação, superando 40 milhões de toneladas. Para registrar esses 75 anos de trabalho intenso, os Correios lançam nesta quarta-feira, dia 17/03, o Carimbo Comemorativo e o Selo Personalizado em homenagem ao Porto de Paranaguá. As solenidades de
lançamento, que acontecem às 10h30min, terão lugar na Sede do Porto de Paranaguá, na Rua Antonio Pereira, 161 – Vila Portuária e contarão com as presenças do Superintendente do Porto de Paranaguá, Daniel Lucio Oliveira de Souza, o Diretor dos Correios no Paraná, Itamar Ribeiro e demais autoridades convidadas.
Apesar dos aviões terem encurtado distâncias e da tecnologia da comunicação ter feito o mesmo, ainda existem muitos pontos no planeta que parecem estar esquecidos do resto do mundo. Embora possa parecer estranho, esta aparente anonimidade consegue preservar a história, os costumes e a cultura de muitos povos. Um desses paraisos escondidos é Siglufjördur, uma pequena cidade situada na Islândia e que é na verdade um sereno recanto, onde raramente o vento sopra, fazendo da cidade um fantástico e acolhedor abrigo. E isso pode ser presenciado tanto no inverno quanto no verão. A Islândia é um país encantador e preserva belezas extraordinárias e tão encantadoras como sua própria história. Durante dezenas de anos, toda a vida ao longo de Siglufjördur centrou-se na captura de pescados e na produção de óleo e conservas, que ajudaram a transformar o porto num dos mais importantes do país. Apesar da vida pacata em meio à magia do paraíso, o trabalho é árduo, tanto para homens quanto para mulheres, já que eles vão para o mar extrair o peixe e elas ficam em terra tratando de salgar os pescados. Esse processo trouxe evidentemente muita especulação comercial e trouxe para lá muitos trabalhadores tentando melhorar suas condições de vida. O passado da cidade é envolto em boas doses de recordações que fazem do presente uma saudade
tão grande que a memória se expande para buscar importantes passagens. Diante disso tudo, os correios da Islândia fazem circular no próximo dia 18 de março um interessante bloco que exalta a vida costeira na cidade de Siglufjördur e sua rica região pesqueira. Trata-se de uma peça um tanto interessante pela homenagem àquela gente e o seu trabalho em prol do desenvolvimento, quanto aos ricos detalhes nela impressos e que permitem que nós possamos imaginar aquele mundo distante, ativo e historicamente tão bem situado que revela agora, para o universo da filatelia, a sua obra prima na forma de uma inusitada peça filatélica.

Há muitos anos, quando não se pensava em Internet, as nossas pesquisas limitavam-se às consultas em livros e enciclopédias que reuniam, para a época, espetaculares informações a respeito de vários temas de interesse geral. Recordo que meu pai adorava pesquisar quando tinha o tempo livre e seu grande “instrutor” era um grosso volume do Dicionário Enciclopédico Universal que por incontáveis ocasiões muito também me auxiliou nos estudos e pesquisas. Afora isso, nos tempos de escola o “grande portal” era apenas e tão somente a Biblioteca Pública do Paraná em suas majestosas instalações onde funciona atualmente e preserva um grande, rico e incomparável acervo de obras literárias que dividem o espaço com nossa atual tecnologia.
Se meu pai vivo fosse, tenho certeza de que ficaria extasiado diante de tudo o que a Rede Mundial de Computadores oferece ao nosso conhecimento, ainda que ela seja utilizada por muitos com outras finalidades, que ferem o nosso próprio conceito humano.
Muito antes de o meu pai ter nascido já havia alguém preocupado com o armazenamento de informações e também, imbuído numa maneira prática de as pessoas de então terem acesso a um grande volume de informações.
Seu nome era Paul Otlet e muitos o consideram o “inventor da Internet”, já que no seu tempo, Otlet imaginava que um dia usuários distantes poderiam acessar base de dados através de um “telescópio elétrico” conectado a uma linha telefônica, recuperando uma imagem fac-símile para ser projetada em uma tela plana remota.
Naquele tempo essa noção de rede documentária era ainda tão recente que ninguém havia criado uma palavra para descrever essas relações, até que o próprio Otlet inventou uma: “links”.
Ele simplesmente visionou o empreendimento como uma grande teia de conhecimento humano e esta sua visão foi, sem sombra de dúvidas, o que viria a ser no nosso tempo a World Wide Web.
Seria muita pretensão contar a história desse homem genial em tão pouco espaço, já que suas atividades nesse sentido foram muitas e através do seu trabalho, Otlet nos legou o Mundaneum, o museu que abriga o imenso catálogo criado por ele e que fica hoje na cidade de Mons, na Bélgica.
Apesar de sua visão futuristica e do seu empenho, Otlet é geralmente esquecido quando o tema volta-se à Internet. Lembram de Teilhard de Chardin, H.G. Wells, Vannevar Bush, Ted Nelson, Douglas Engelbart e Tim Bernes Lee, todos admiráveis talentos que muito contribuíram para essa fantásti
ca realidade dos nossos dias, porém, Otlet acaba ficando à margem. Justo ele que não só visionou a Web como a colocou em prática, numa magnífica “Internet de Papel”, onde milhões de cartões resguardaram informações preciosas e oportunas a todos os que a eles se direcionavam. É importante que se busque conhecer a história desse homem brilhante, que teve sonhos, que foi em busca desses sonhos, que idealizou e realizou um trabalho fantasticamente admirável para sua época e que deixou para a posteridade, apesar dos seus sofrimentos, a certeza de que o conceito de informação vai muito mais além do que se possa imaginar.
O Mundaneum, em sua segunda fase, já que o primeiro museu situava-se em Bruxelas, celebra seus 10 anos de funcionamento desde que um jovem estudante chamado W. Boyd Rayward começou a seguir a trilha de papel e não mediu esforços para fundar o museu em Mos. Longas filas de gavetas de catálogos contém milhões dos cartões de índice de Otlet, apontando o caminho para o grande arquivo que contém todos os artefatos. Apesar de uma década apenas, uma equipe de biblio
teconomistas conseguiu apenas catalogar apenas 10% da coleção então existente.
Os correios da Bélgica emitiram um magnífico selo postal comemorativo para celebrar os 10 anos do Mundaneum e, ao mesmo tempo, exaltar a figura talentosa de Paul Otlet, que podemos sim, considerar para sempre, como o verdadeiro “pai da Internet”.
Num mundo globalizado e informatizado, chega o momento em que é preciso despertar para a necessidade da leitura, de se ter como companheiro um bom livro e com ele e através dele, poder fazer viagens pelo imaginário e descobrir a magia e o encantamento que as palavras possuem e que podem mexer com a nossa mente em todos os sentidos. A leitura não é um hábito comum entre a maioria das pessoas e é preciso que este costum
e tenha início nos primeiros anos escolares, quando a infância permite ser uma chave que tem todos os segredos para abrir os portais da leitura, da diversão, das ilusões fantásticas e de horizontes que vão, no futuro, permitir ao indivíduo deter bons conhecimentos e de estar em sintonia com os reais valores da existência. Este 2010 que ora inicia demarca o Ano Internacional do Livro Infantil e na Comunidade Européia, este será o tema da tradicional série filatélica Europa. Alguns países já largaram na frente, fazendo circular interessantes peças alusivas ao tema e outros se preparam para fazer desfilar os seus selos que até o final do ano co
mplementarão a imensa galeria de emissões que ao mesmo tempo em que ajudarão a incentivar a leitura, estarão promovendo o selo postal entre os pequeninos e colaborando de uma maneira toda especial para que jovens filatelistas pos
sam ter em mãos uma série completa a respeito de um tema tão fascinante. Personagens infantis de culturas diversas vão integrar este magnífico ano dedicado ao livro infantil e juntos, com toda certeza, vão permitir que caminhemos em meio à tecnologia de mãos dadas com a simplicidade, com a magia e o encantamento que movem a vida de verdade.
Com a aproximação do Natal, muitas administrações postais seguem com seus lançamentos alusivos a esta data tão festiva. Em destaque hoje, os selos emitidos pelos correios do Chipre que ao mesmo tempo fizeram circular uma peça alusiva aos 50 Anos da Sociedade Filatélica do Chipre, importante instituição que cuida de todos os interesses
nesta área naquele país. Outro destaque vai para duas emissões francesas que muito tem a ver com os fascínios
da aeronáutica. A primeira, enfatiza a “grande semana da aviação” que reuniu em 1909 na França os pioneiros da aviação com suas exóticas aeronaves. Sendo assim, celebra-se agora o centenário desse grandioso e inesquecível evento. Já o outro selo, enfatiza a figura de Louis Blériot, piloto aviador que em 25 de junho de 1909 fez em 38 minutos a travessia do Canal da Mancha à bordo do seu avião monoplano Blériot XI.
Como se observa, são emissões importantes a todos os que dedicam-se à filatelia e principalmente a algum tema.
Neste períod
o de final de ano as atividades profissionais nos exigem maior dedicação e produtividade e é por esta razão que infelizmente não tenho podido trazer com mais frequência as informações sobre selos e outros hobies que tanto agradam nossos amigos.
Dentro das possibilidades, pretendo trazer novos artigos especiais para o nosso espaço e aproveito para informar que durante a Lubrapex 2009, acontecida em Lisboa-Portugal, o Blog do Jornal do Colecionador foi agraciado com Medalha de Prata. Divido a comenda com todos vocês e agradeço pelo prestígio de sempre.