25 DE JANEIRO -
DIA DO CARTEIRO
Éramos crianças naqueles tempos em que as notícias distantes chegavam apenas por intermédio das cartas.
As pessoas viviam uma estranha ansiedade à espera do carteiro. Não passava todos os dias e quando aparecia na rua com seu uniforme e aquela sacola gigante se transformava no maior herói da rua.
- O carteiro vem vindo!!! – Gritavam alguns para alertar os outros. Homens, mulheres e crianças saiam portão afora na esperança de receber das mãos daquele importante homem um envelope.
Quem o recebia tratava logo de ir abrindo para ler o conteúdo com muita expectativa. As noticias distantes dos parentes ou conhecidos muitas vezes não eram boas, mas na maioria das ocasiões causavam alegrias intensas.
-Nossa prima está vindo!
-A Tereza casou!
-O Nicanor bateu as botas!!
Assim foi por longo tempo! – E a figura do carteiro, o herói das ruas magistralmente se incorporava a uma espécie de tipo folclórico, o homem igual aos demais, mas que detinha a diferença perante a sua missão de mensageiro de todos.
Bons tempos aqueles que paulatinamente foram modificando-se perante a modernidade que sorrateira nos trouxe a facilidade do telefone residencial, do telefone celular, da Internet e de nossas mensagens agora, todas eletrônicas.
Menino! Não consigo neste instante recordar quando foi a última vez que recebi uma carta pelo correio. É verdade que o carteiro segue com sua missão e volta e meia deixa em minha caixinha alguns envelopes, todos de cobranças dos mais variados serviços, inclusive da Internet.
Também não recordo quando foi a última vez que enviei uma carta para alguém...
Lá se foi o romantismo das cartas, principalmente das cartas de amor, onde a gente se dava ao luxo de enviar junto algumas pétalas de rosa, só para dar um toque especial ou para dizer um “te amo” de maneira muito criativa.
A tecnologia nos proporciona tantas facilidades e ainda assim, vivemos sem tempo. O carteiro é hoje, apenas mais um trabalhador como qualquer outro. Já não nos importamos se ele passou pela rua ou não. Tudo o que precisamos escrever ou receber fica por conta dos e-mails.
Mas ele passa trazendo tantas coisas...
Menos cartas, que estão mais raras nestes tempos modernos.
A gente sabe que ele passa quando a cachorrada da rua alardeia em latidos nos mais diversos tons. Uma orquestra canina sem clave de sol.
Por falar em sol, seja ele ou a chuva, o carteiro segue sua missão heróica nos trazendo os papéis de hoje.
Já não saímos pelo portão para recepcioná-lo com outrora, afinal de contas, as noticias agora chegam rapidamente e basta acessar o computador para saber de tudo, conversar on-line, trocar fotos, textos, documentos...
É uma pena que a figura folclórica do carteiro tenha se deteriorado pelo tempo e pelas invenções mais recentes.
Apesar de tudo, o herói das ruas segue firme de norte a sul, se enfiando nas grandes avenidas ou nos becos mais misteriosos, entregando as cartas, os documentos, as revistas, as encomendas.
O dia 25 de janeiro é a data dedicada a todos os carteiros. É o seu dia, um dia todo especial, mas de trabalho intenso e de grande responsabilidade.
O Jornal do Colecionador presta esta justa homenagem a todos os carteiros e em especial, ao já famoso “Carteiro Ligeirinho”, dito o mais rápido do Brasil e do mundo, que já recebeu prêmios, já esteve no Programa do Jô e que tem um blog muito interessante.
Você pode dar uma espiadela em: www.carteiroligeirinho.blogspot.com
Para encerrar e, mesmo diante da tecnologia, deixo um apelo para que vocês, ao menos uma vez por mês, se dêem ao luxo de escrever uma carta ou um simples cartão e enviar pelo correio. Muita gente vai se surpreender e até mesmo você quando receber uma resposta. Ainda é tempo de resgatar um pouco do romantismo das cartas e proporcionar ao carteiro, não apenas um pouco mais de trabalho, mas a satisfação de saber que sua profissão tem tudo para seguir avante, ainda que paralelamente a todas as facilidades de comunicação que temos atualmente.
As pessoas viviam uma estranha ansiedade à espera do carteiro. Não passava todos os dias e quando aparecia na rua com seu uniforme e aquela sacola gigante se transformava no maior herói da rua.
- O carteiro vem vindo!!! – Gritavam alguns para alertar os outros. Homens, mulheres e crianças saiam portão afora na esperança de receber das mãos daquele importante homem um envelope.
Quem o recebia tratava logo de ir abrindo para ler o conteúdo com muita expectativa. As noticias distantes dos parentes ou conhecidos muitas vezes não eram boas, mas na maioria das ocasiões causavam alegrias intensas.
-Nossa prima está vindo!
-A Tereza casou!
-O Nicanor bateu as botas!!
Assim foi por longo tempo! – E a figura do carteiro, o herói das ruas magistralmente se incorporava a uma espécie de tipo folclórico, o homem igual aos demais, mas que detinha a diferença perante a sua missão de mensageiro de todos.
Bons tempos aqueles que paulatinamente foram modificando-se perante a modernidade que sorrateira nos trouxe a facilidade do telefone residencial, do telefone celular, da Internet e de nossas mensagens agora, todas eletrônicas.
Menino! Não consigo neste instante recordar quando foi a última vez que recebi uma carta pelo correio. É verdade que o carteiro segue com sua missão e volta e meia deixa em minha caixinha alguns envelopes, todos de cobranças dos mais variados serviços, inclusive da Internet.
Também não recordo quando foi a última vez que enviei uma carta para alguém...
Lá se foi o romantismo das cartas, principalmente das cartas de amor, onde a gente se dava ao luxo de enviar junto algumas pétalas de rosa, só para dar um toque especial ou para dizer um “te amo” de maneira muito criativa.
A tecnologia nos proporciona tantas facilidades e ainda assim, vivemos sem tempo. O carteiro é hoje, apenas mais um trabalhador como qualquer outro. Já não nos importamos se ele passou pela rua ou não. Tudo o que precisamos escrever ou receber fica por conta dos e-mails.
Mas ele passa trazendo tantas coisas...
Menos cartas, que estão mais raras nestes tempos modernos.
A gente sabe que ele passa quando a cachorrada da rua alardeia em latidos nos mais diversos tons. Uma orquestra canina sem clave de sol.
Por falar em sol, seja ele ou a chuva, o carteiro segue sua missão heróica nos trazendo os papéis de hoje.
Já não saímos pelo portão para recepcioná-lo com outrora, afinal de contas, as noticias agora chegam rapidamente e basta acessar o computador para saber de tudo, conversar on-line, trocar fotos, textos, documentos...
É uma pena que a figura folclórica do carteiro tenha se deteriorado pelo tempo e pelas invenções mais recentes.
Apesar de tudo, o herói das ruas segue firme de norte a sul, se enfiando nas grandes avenidas ou nos becos mais misteriosos, entregando as cartas, os documentos, as revistas, as encomendas.
O dia 25 de janeiro é a data dedicada a todos os carteiros. É o seu dia, um dia todo especial, mas de trabalho intenso e de grande responsabilidade.
O Jornal do Colecionador presta esta justa homenagem a todos os carteiros e em especial, ao já famoso “Carteiro Ligeirinho”, dito o mais rápido do Brasil e do mundo, que já recebeu prêmios, já esteve no Programa do Jô e que tem um blog muito interessante.
Você pode dar uma espiadela em: www.carteiroligeirinho.blogspot.com
Para encerrar e, mesmo diante da tecnologia, deixo um apelo para que vocês, ao menos uma vez por mês, se dêem ao luxo de escrever uma carta ou um simples cartão e enviar pelo correio. Muita gente vai se surpreender e até mesmo você quando receber uma resposta. Ainda é tempo de resgatar um pouco do romantismo das cartas e proporcionar ao carteiro, não apenas um pouco mais de trabalho, mas a satisfação de saber que sua profissão tem tudo para seguir avante, ainda que paralelamente a todas as facilidades de comunicação que temos atualmente.
2 comentários:
Parabéns pela matéria.
Realmente precisamos incentivar principalmente os jovens ao hábito saudável de enviar alguma carta, seja para amigos, parentes, etc.
Estou gostando muito do site e pretendo estar sempre me conectando.
Forte abraço.
Marcelo Zampa
OLA AMIGO FICO MUITO FELIZ EM TER SIDO SITADO E LEMBRADO POR VC MUITO OBRIGADO POR ESTA LINDA MATERIA E POR TER SITADO EM MIM O CARTEIRO LIGEIRINHO . OLHA AMIGO NÃO ESPERAVA TER SIDO CITADO POR PESSOAS ESPECIAIS COMO VPCE. E CLARO SUA MATERIA DISSE TUDO SOBRA OS CARTEIROS SEU DIA TE DIGO NESTES 11 ANOS DE CARTEIRO E CORREIO O MAIS DIFICIL É OS CACHORROS,AI VEM AS CHUVAS O SOL FORTE ENTRE OUTROS NEM SITO SALARIO PORQUE FAZ PARTE E EXISTE SINDICATO PRA LUTAR POR NÓS.
O QUE NOS IMPORTA É QUE TEM PESSOAS COMO QUE RECONHECE E LEMBRA DA GENTE COM MUITO CARINHO OBRIGADO POR SUA AMIZADE E RESPEITO POR NÓS TODOS OS CARTEIROS DO BRASIL.
ABRAÇO DO CARTEIRO LIGEIRINHO CURITIBA PRSTIOL
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