quinta-feira, 13 de agosto de 2009
OS SELOS DE TRISTÃO DA CUNHA
Uma das grandes vantagens da filatelia além do colecionismo dos selos, é a que nos incita a viajar mundo afora em busca de conhecimentos. Ao longo dos anos, já me detive em muitas pesquisas em função dos selos e antigamente, era muito trabalhoso porque era necessário procurar um livro ou enciclopédia que servisse de apoio para tal empreitada. Mais recentemente, com o advento da Internet, essa tarefa ficou muito mais fácil e não raro, quando o tempo permite, a gente se deixa levar por fantásticos links que vão colocando diante dos olhos, textos e imagens sobre os mais inusitados lugares do planeta. Um desses locais, por onde dei uma escapadela hoje é o Arquipélogo de Tristão da Cunha (Tristan da Cunha, em inglês), uma ilha no sul do Atlântico que é dependência de Santa Helena, sendo portanto um território britânico ultramarino. Considerada como um dos locais mais afastados e de dificil acesso, Tristão da Cunha resguarda uma população em torno de 270 habitantes em seus 207 quilometros quadrados. Por ser rodeada de penhascos com mais de 600 metros de altura o local não possui aeroporto e a única maneira de atingir a ilha é por via marítima em viagens demoradas, porque o local mais próximo é a ilha de Santa Helena, ao norte e distante 2420 quilometros. Outra opção é a Cidade do Cabo, na África do Sul, a uma distância de 2800 quilometros. A maior fonte de proveitos externos do arquipélogo é a venda de selos postais para coleção que já rendeu ao lugar um ISO 3166-1 a pedido da União Postal Universal para representar Tristão da Cunha. Além disso, a outra fonte de renda é a pesca da lagosta, que é exportada para o Japão e os Estados Unidos. Descoberto em 1506 pelo navegador português Tristão da Cunha, o arquipélago foi batizado com o seu nome e de lá, partem para o mundo filatélico belas peças, como as recentes emissões dedicadas aos 40 anos da chegada do homem à Lua, uma peça para celebrar a aventura de Tristão da Cunha e a descoberta do arquipélogo e uma série que mostra alguns habitantes numa atividade agrícola que ajuda na alimentação de sua gente: o cultivo de batatas. Como se observa, Tristão da Cunha merece nossa atenção por suas peculiaridades e é claro, pelos selos lá emitidos e que certamente ocupam ricas coleções mundo afora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário