quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

WORLDSKILLS SÃO PAULO 2015


Acontece na próxima terça-feira,dia 03 a primeira emissão filatélica de 2015 do Brasil. Trata-se do selo comemorativo “WorldSkills São Paulo 2015 – Competição Mundial de Educação Profissional. Impressos em folhas de 24 unidades com tiragem de 600 mil selos, o valor facial será de R$ 3,15 e a presente emissão não terá envelope de primeiro dia e nem cartões-postais. Na peça em questão, observa-se à esquerda a logomarca da Worldskills representada, simbolicamente, pela mão do homem, cujos dedos, nas cores amarelo, verde, azul, vermelho e preto, significam a diversidade e o dinamismo em todos os setores, ocupações, especialidade, países e regiões membros de várias parte do mundo. A Bandeira do Brasil, à direita da inscrição São Paulo 2015, referência a nacionalidade do local de realização do evento, primeira cidade da América Latina a receber a Worldskills Competition. A Ponte Estaiada, um dos principais cartões-postais de São Paulo, à direita, simboliza a conexão entre a educação e o mercado de trabalho, passando a ideia de solidez e determinação necessárias para encurtar distâncias e vencer obstáculos em torno dos empreendimentos e ideais de profissionais bem treinados, capazes de grandes conquistas, uma das maiores premissas da Worldskills.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

DIA DO QUADRINHO NACIONAL

Me pego de surpresa diante de uma banca de jornais. Os jornais estampados destacam a violência mundo afora e outras manchetes nos levam a encarar a triste realidade de uma economia que muitos tentam explicar, mas que nós ficamos sempre sem ter, de fato e de direito uma explicação plausível diante do alarmante quadro de aumentos, de baixa produtividade e desemprego que assola muitas famílias. 
Ali mesmo decido não dar vazão aos jornais e me deixo levar pelas capas dos gibis que ainda resistem ao tempo, às crises e aos nossos atuais costumes tecnológicos. As revistas em quadrinhos me atiram pelo túnel do tempo e regresso aos tempos de infância, quando ler gibi não era bem visto pelos professores e não foram poucas as ocasiões em que professores nos tomavam os gibis e sabe-se lá que destino eles tiveram. Só sei que eu li muito gibi e com eles e através deles aprendi muito e principalmente, consegui superar as dificuldades que a maioria tem quando o assunto é redação. Hoje, passadas tantas décadas, tudo o que os professores desejam é que seus alunos leiam gibi, porque um dia finalmente, se descobriu que o gibi é um forte aliado às causas pedagógicas.
Pois bem; acabei pensando nos autênticos quadrinhos nacionais, que até onde pesquisei nunca foram tantos, pelos menos que tenham ganhado fama, como os quadrinhos do Mauricio de Souza e sua Turma da Mônica ou então, o Menino Maluquinho do Ziraldo. Sem esquecer jamais daquele que é considerado o primeiro gibi brasileiro, Jerônimo – O Herói do Sertão, criação de Moysés Weltman. 
Afora isto, a maioria dos gibis que atravessaram essas décadas todas, sempre foram de origem estrangeira, com os mais variados e audaciosos heróis como o Super-Homem, o Batman, o Mandrake, o Fantomas, o Tarzan, o Fantasma e outros tantos mais. Diz-se que o gênero dos quadrinhos é considerado como a 9ª arte e sempre agradou crianças e adultos, ainda que em nossos dias a procura por eles seja muito pequena. Os celulares, tablets e computadores são mais apreciados e passamos a incorporar em nossa língua um dialeto todo próprio de quem passa dia após dias diante dessas maravilhas do século 21. Para nossa sorte, assim como no campo da música e da fotografia, muitos apaixonados seguem mantendo vivos os toca discos de vinil e as câmeras que registram imagens em filmes. Não seria diferente com as revistas em quadrinhos, cujo mercado, apesar da desleal concorrência com o mundo virtual, ainda consegue sobreviver com muitas novidades.
Este dia 30 de janeiro é dedicado a homenagear o Dia do Quadrinho Nacional e em muitas capitais, como acontece todos os anos, muitos eventos reúnem os apaixonados por esta arte que ao longo do tempo nos tem feito imaginar e nos divertir através dos traços e cores de talentosos artistas e argumentadores. Em meio aos gibis, outrora tínhamos também os famosos álbuns de figurinhas, naqueles tempos um tanto educativos e cujas emissões duravam o tempo suficiente para que a gente pudesse completar a coleção. São, ao meu ver, também quadrinhos que inspiraram muita gente a criar motivos fantásticos e a contribuir, ainda que de forma indireta para a época, para com boa parte da educação e conhecimento escolar. 

Tivemos no passado as famosas Estampas do Sabonete Eucalol, todas de cunho educativo; as figurinhas das Balas Chico Fumaça e as figurinhas das Balas Zéquinha, estas com circulação aqui no Paraná e parte de Santa Catarina. Do Chico Fumaça, criação de Alceu Chichorro, muita pouca coisa existe e se tornou uma raridade. 
Do Zéquinha, criação do desenhista Alberto Thiele, tivemos várias emissões da série distribuída por diferentes empresas, culminando em 1979 com um relançamento durante a Campanha do ICM no Paraná. Com tais personagens, tivemos um pouco mais de aprendizado e a criação de jogos como o “Bafo” e o “Tique”, coisas bem típicas da piazada curitibana. Como se observa, são todos instrumentos ligados ao universo das coleções e hoje, muita gente vive fuçando os quatro cantos para conseguir gibis antigos, álbuns de figurinhas do passado e as raras figurinhas das balas citadas e das estampas do Eucalol. 


No âmbito da filatelia, pelos menos a Turma da Mônica e o Menino Maluquinho já pintaram nos selos postais a exemplo dos personagens da Disney que há décadas aparecem em muitos selos emitidos por diferentes países. 
O mundo dos quadrinhos é uma página importante em nosso contexto cultural e na medida em que o tempo avança, é mais do que necessário que a gente não esqueça dessa atividade salutar, divertida e educativa, não sem deixar de citar a importância dos desenhistas e criadores que fizeram e seguem fazendo dessa arte, um trabalho digno do nosso respeito e admiração. Fica aqui, portanto, nossa pequena e justa homenagem a todos os que, ao longo do tempo estiveram envolvidos com os quadrinhos 

e que prosseguem, nesta teimosia que dá gosto e da qual a gente torce para que sigam insistindo na maravilhosa arte de levar os leitores pelas mais inusitadas aventuras através de quadrinhos, que são também pequenas e significativas telas que sempre nos proporcionaram a alegria em meio ao mundo que produz suas crises na tentativa de esfacelar os sonhos alheios.
Sigamos sonhando com aventuras coloridas, afinal de contas, sonhar ainda é de graça e faz um bem danado para a alma.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

A ERA HUSKY NA AUSTRÁLIA

No imenso universo da filatelia os cães sempre ocuparam um espaço privilegiado e não raro, a gente topa com magníficas coleções do tema que sempre são uma atração à parte nos grandes eventos filatélicos. 
Anualmente os cães aparecem em vários selos emitidos no mundo e em 2014, no mês de setembro, foi a vez de a gente deparar com o Husky Siberiano, numa fantástica emissão feita pela Austrália para celebrar o que eles denominam de “A Era Husky”, uma vez que estes cães, originários do hemisfério norte, mais precisamente da Sibéria asiática, somente colocaram suas patas no continente australiano e antártico em 1898 na British Antarctic Expedition. 
Pouco mais de uma década depois, Douglas Mawson utilizou Huskyes na Expedição Antártica Australiana. Em 1954 quando a Austrália estabeleceu sua primeira estação Antártica permanente,Huskyes foram introduzidos no território australiano, oriundos da Groenlândia e outros que haviam ficado sob os cuidados do Zoológico de Melsbourne desde 1948 quando uma expedição francesa não obteve sucesso para atingir o polo sul. Ficou acertado então que qualquer cão de raça deixado no zoológico se tornaria propriedade australiana e assim, aqueles exemplares se tornaram os primeiros Huskyes Antárticos Australianos. Em 1991 com o Protocolo sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica, se estabeleceu a proibição de todas as espécies introduzidas na região, exceto os seres humanos. Em 1993 os últimos Huskyes restantes deixaram o território Antártico Australiano.
Os cães mais velhos viveram seus últimos dias na Austrália e os mais jovens foram levados para Minnesota, nos Estados Unidos. Os selos desta série, bem como a minifolha, o bloco e os máximos-postais são uma homenagem para eternizar a contribuição do Husky Siberiano sem qual os primeiros passos para explorar a região antártica da Austrália seria uma tarefa muito mais dificil. Pela força da raça, pela resistência, pela inteligência e carisma, a “Era Husky” na Austrália faz jus a estes selos que demarcam mais uma página importante dos cães na vida do homem,

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

AVES DAS ILHAS FALKLAND


As Ilhas Falkland(para nós, Malvinas) têm uma rica história filatélica. Embora esta colônia britânica esteja muito distante da Inglaterra, sempre foi uma área de importância estratégica, além de abrigar, através do tempo, baleeiros britânicos, criadores de ovinos e soldados. Os primeiros selos foram por lá emitidos em 1878, quando eram impressos por Bradbury Wilkinson e que estampavam a rainha Vitória. Tais peças foram usadas até meados de 1902. A partir de então e coma expansão filatélica, as Ilhas Falkland passaram a brindar a comunidade de filatelistas com interessantes emissões, mais notadamente voltadas às caraterísticas da paisagem local e dos animais por lá existentes. Tamanha importância filatélica levou os especialistas no assunto a partirem para bons livros que abordam as emissões de selos da Ilha, muitos dos quais integram atualmente importantes e ricas coleções pelo mundo. Para dar sequência às suas maravilhosas emissões, as Ilhas Falkland colocam em circulação neste mês de janeiro uma bonita série enfatizando algumas das aves lá existentes como o Albatroz, a Gaivota e o Pinguim.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DEFINIDOS OS JURADOS TEMÁTICOS DA EXFILNA 2015


No período de 13 a 21 de março acontecerá em Avilés, a 53ª Exposição Filatélica Nacional – EXFILNA 2015 – Competição Espanhola de Filatelia, tradicional evento do calendário da Federação Espanhola de Sociedades Filatélicas. Na programação estão previstas muitas homenagens, dentre as quais, o Dia dos Correios e da Feira Comercial da Fábrica Nacional de Moedas e Selos Postais além da própria classe de filatelistas. Diante ao exposto, o evento contará com uma seleção de jurados já definidos para atender todas as classificações inerentes à mostra competitivo, sendo eles: Fernando Aranáz del Rio, Miguel Ángel Fernández, José Pedro Gómez -Agüero Jiménez e Ángel Iglesias Vidal. 

José Pedro, Miguel Ángel e Ángel Iglesias,
 jurados que atuarão na Exfilna 2015
Também irá compor o corpo de jurados temáticos o Sr. Alviero Batistini, que representa a Federação e a Sociedade Filatélica Italiana, participante do evento como convidada da Fesofi.

*Extraido 
do Blog:
 www.http://tematicafiaf.blogspot.com.br/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

CORUJA-ÁGUIA EM NOVO SELO DA NORUEGA


Até 1971 a Coruja-Águia parecia que teria enfim sua extinção, causada pela caça indiscriminada. A partir de então, a ave de rápina passou a ser protegida e graças às ações da autoridades da Noruega e outros países, ela segue voando alto e encantando o olhar daqueles que tem a oportunidade de observá-la em seu habitat. A Coruja-Águia é uma ave enorme, com uma envergadura entre 1,50 e 1,80 metros e mesmo no escuro ela enxerga muito bem e voa graciosa e silenciosamente enquanto procura suas presas favoritas, em geral, gaivotas e outras aves marinhas além de diversos roedores. A espécie só se reproduz a partir dos dois ou três anos de idade e um casal da espécie geralmente ficam juntos por toda a vida, mantendo uma incrível fidelidade. É comum se encontrar até seis ovos no ninho e eles levam pouco mais de um mês para eclodir. A partir do nascimentos dos filhotes, estes levam dois meses para adquirir a capacidade de voar e mais outros dois meses para que possam cuidar de si mesmos sozinhos. Até 2012 havia um número expressivo de Corujas-Águia que morriam em decorrência das torres de energia elétrica. Diante ao perigo, as autoridades decidiram implantar um sistema de poleiros através de barras transversais onde a espécie pode sentar com segurança. Atualmente habitam a Noruega cerca de dois mil indivíduos da espécie e para exaltar sua importância, os Correios da Noruega emitiram um bonito selo postal que ilustra um exemplar da espécie. O selo entrou em circulação no dia 08 de janeiro.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

50 ANOS DA MORTE DE WINSTON CHURCHILL


Guernsey é uma ilha no Canal da Mancha, dependência da Coroa Britânica que não faz parte do Reino Unido e que volta e meia brinda os filatelistas de todo o mundo com interessantes emissões filatélicas. No próximo dia 22 de janeiro Guernsey fará circular uma minifolha contendo três selos diferentes para celebrar os cinquenta anos da morte do ex-estadista britânico, Sir Winston Churchill.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

REENCONTRO COM A FILATELIA

O ano de 2014 passou como um raio! Foram 12 longos meses se a gente considerar nossa luta pela sobrevivência, mas em contrapartida, esses meses dispararam se a gente analisar o mundo e sua pressa atual. Estive por aqui em apenas seis ocasiões. Foram apenas e tão somente seis tentativas de retomar minhas lides filatélicas, justo eu que comecei a escrever sobre filatelia em 1979 com a promessa de nunca parar. E não parei! Pode acreditar nisso. Mas a labuta diária, a idade que avança e pequenos problemas de saúde acabam por impedir aquela sequência tão salutar como acontecia antigamente. 

Tenho observado a filatelia de longe, mas volta e meia recebo um boletim ou dou uma olhada em algum portal filatélico e fico feliz em saber que muita gente segue, com toda energia, divulgando todo esse fantástico movimento que ao longo do tempo me rendeu, como forma de reconhecimento, 17 medalhas conquistadas em exposições de literatura filatélica, estas entre bronze, bronze prateado e prata. Mas como não se pode viver no passado e nem de saudades, a gente tem mais é que ser teimoso e partir para uma nova empreitada, ou pelo menos tentar uma vez mais dar  ênfase a este importante hobie que é colecionar os selos e, no meu caso, mais especificamente, divulgar a filatelia em todas as suas nuanças. Pois bem; para sobreviver conciliando o meu trabalho em televisão, na área de produção; a filatelia e a família não tem sido nada fácil e em janeiro de 2013 eu retomei o meu pequeno jornal COLUMBIA NEWS que sigo editando, mês a mês em São José dos Pinhais, na região onde moro. Nestes dois anos de regresso, não abri espaço na publicação para a filatelia por razões obvias, já que o jornal se destina a divulvar as atividades do bairro e região. Mas agora, pretendo, a cada mês, inserir uma coluna para falar sobre selos postais e outras coleções também, já que ao nosso redor, está cada vez mais dificil se conseguir espaço para este tipo de atividade, a qual me fez escrever por 16 anos nas páginas do Jornal O Estado do Paraná, onde vivi a melhor fase para divulgar a nossa filatelia. Em sendo assim, darei seguimento ao Blog e abrirei o espaço impresso que, evidentemente chegará aos interessados que residem em outras regiões através de nossa versão eletrônica. Peço a todos os amigos, aos clubes e sociedades filatélicas que me enviem todo tipo de material para divulgação utilizando o e-mail: petersellos@gmail.com

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015