terça-feira, 30 de agosto de 2011

GRANDE LEILÃO DE COLECIONISMO E LIVROS RAROS

O gosto é o que menos importa!
Mas a oportunidade não pode passar despercebida.
Acontece neste dia 3 de setembro o Grande Leilão de Colecionismo e Livros Raros onde você poderá arrematar uma série de interessantes peças para coleção que vão 
desde propagandas antigas de cigarros passando por caixas de fósforos, lápis, fotografias, cartões-postais,
manuscritos, filatelia, camisas de futebol, música e uma gama de outros materiais que sempre envolvem os apaixonados pela arte das coleções. Isso tudo sem esquecer de interessantes obras literárias que incluem muitas raridades.
Confira o Catálogo ilustrado no portal http://www.ernanileiloeiro.com.br/ e obtenha informações adicionais pelos telefones (21) 2539-2637 e 2286-1533.
O leilão terá início no sábado, dia 3 a partir das 15 horas com lances em tempo real. 
As peças ficam expostas até o dia 02 na Av. Princesa Isabel, 254 – slj. 205- Copacabana – Rio de Janeiro.
Você pode obter informações também pelo e-mail: tânia@ernanileiloeiro.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

INVENTORES CANADENSES

Os inventores canadenses já patentearam mais de um milhão de invenções dentre as quais, algumas conseguiram grande destaque porque vieram contribuir com mudanças radicais, seja em casa, na rua ou no trabalho. Algumas dessas invenções ultrapassaram fronteiras e são hoje utilizadas em praticamente todas as partes do mundo.
Não seria justo enumerar alguns desses inventos e seus inventores deixando tantos outros de fora, mas vale assinalar que Thomas Ahearn, em 1892 brindou os cozinheiros de todo o mundo após ter inventado o primeiro forno elétrico. Cada invento tem sua própria história e cada inventor a sua criatividade aliada a uma visão ampla diante de tantas necessidades. É por este motivo que se costuma dizer que “a necessidade é a mãe de todas as invenções”.
Os correios do Canadá decidiram homenagear quatro inventores e suas invenções fazendo circular uma série de selos para enfatizar os seus feitos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UM CERTO NICOLAU COPÉRNICO

Na medida em que o tempo avança e nossas emissões filatélicas vão assinalando importantes fatos, muitas delas se incorporam as mais variadas coleções enquanto que um elevado número das mesmas são cuidadosamente preservadas nos álbuns das casas filatélicas à espera que um dia, filatelistas descuidados ou iniciantes as busquem para integrá-las em seus acervos.
Em outras palavras, a maioria dos selos postais viaja através das cartas e outro tanto cai no esquecimento causado pela chegada do novo. É um processo normal e que nos leva, às vezes, a redescobrir emissões que marcaram o seu tempo.
Entre tantas que poderia destacar, abro o espaço de hoje para assinalar o bloco alusivo aos 500 anos de Nicolau Copérnico, emitido no distante 1973.
Na época, evidentemente que muitas administrações postais também fizeram sua homenagem e são tantos selos que a gente poderia formar uma interessante coleção sobre este homem que através de suas teorias revolucionou o seu tempo e os conceitos de então.
Nicolau Copérnico nasceu em Torun em 19 de fevereiro de 1473 e faleceu em Frauenburgo, em 24 de maio de 1543. Astrônomo e matemático desenvolveu a teoria heliocêntrica do sistema Solar. Foi também cônego da igreja católica, governador, administrador, jurista e médico.
Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica, que considerava a Terra como o centro, é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna. Assim, selos com Nicolau Copérnico encaixam-se perfeitamente na temática Astronáutica.

O LIVRO QUE NINGUÉM LEU
Em 2008 o renomado historiador Owen Gingerich finalmente publica sua obra “O Livro que Ninguém Leu” após sua aventura de 30 anos para ver pessoalmente todas as 600 cópias sobreviventes da primeira e segunda edições da obra “De revolutionibus?”, na qual Copérnico sugere pela primeira vez que o Sol, e não a Terra, é o centro do Sistema Solar. O livro é de suma importância para quem aprecia este tipo de estudo e também para filatelistas arrojados no tema.
REENCONTRANDO GIAN CALVI
O selo brasileiro em questão foi criado pelo artista Gian Calvi, cujos traços marcantes contribuíram para um grande período da filatelia brasileira. Como consultor artístico e designer, atuando junto à Assessoria Filatélica dos Correios nos anos 70, Calvi colaborou na revitalização da produção de selos e fascículos temáticos, não apenas do ponto de vista estético, mas também tecnológico junto à Casa da Moeda, fortalecendo uma identidade filatélica brasileira reconhecida internacionalmente.
GIAN CALVI – 50 ANOS
A relevância da obra de Gian Calvi para as artes gráficas brasileiras se apresenta através dos seus trabalhos ao longo de cinqüenta anos de atividade. Para registrar essa sua longa jornada de talento, acontecerá no período de 10 de setembro a 13 de novembro a mostra “Gian Calvi 50 anos – Vendo as coisas de outro jeito” – onde ele traça um panorama de sua produção ao longo de cinco décadas.
No evento estarão expostos materiais filatélicos em seus vários estágios, publicações especializadas nacionais e estrangeiras e reportagens internacionais sobre a qualidade da produção filatélica brasileira do período. Também estarão expostos selos raros, em Braille, folhas de selos, blocos postais, carimbos comemorativos, envelopes, máximos postais e editais criados por Gian, que mostrarão ao visitante as mudanças significativas no desenho e na qualidade gráfica que a filatelia brasileira sofreu no período.
Atualmente Gian é consultor dos programas para o desenvolvimento socioambiental na Replan/Petrobras e ao longo de sua caminhada já foi agraciado com diversos prêmios no Brasil e exterior.
GIAN CALVI – 50 ANOS
De 10 de setembro a 13 de novembro – 2011
Caixa Cultural –Praça das Sé –São Paulo-SP
De terça a domingo, das 09 às 21 horas.
Visitação com monitoria e atividades de arte-educação gratuitas.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

JOGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012

O Serviço Postal da Grã-Bretanha emitiu em 27 de julho a parte final do conjunto de selos alusivos aos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Jogos Paraolímpicos. A cerimônia de lançamento das peças aconteceu exatamente um ano antes da cerimônia da abertura de um dos maiores eventos esportivos do planeta.
Para esta empreitada filatélica, foram convidados 30 artistas que ao longo de três anos estiveram empenhados na criação das peças em questão. Todo o material filatélico alusivo aos Jogos Olímpicos 2012 foi dividido em três emissões distintas onde foram selecionadas diversas modalidades esportivas para ilustrar cada peça e enfatizar a importância dos esportes em nossas vidas.
Trata-se, portanto, de uma emissão de suma importância para todos os filatelistas dedicados nas temáticas variadas dos esportes e mais ainda para o tema específico que são os Jogos Olímpicos.
Nós já ficamos por aqui na expectativa de que o Brasil possa também dar um show de emissões filatélicas quando começarmos a dar os primeiros passos para os Jogos de 2016 que acontecem por aqui.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LENDAS DO FOLCLORE BRASILEIRO

A quadra de selos foi lançada no dia 23 de julho pelos Correios e tem como tarefa divulgar e registrar os mitos do folclore brasileira que povoaram e povoam o imaginário de avós, pais, filhos e netos. São valores e crenças populares, que sobrevivem de geração em geração. Não se sabe como surgiram e, menos ainda, quando terão fim, se é que terão...
Os selos apresentam uma das várias formas de representação: a mais conhecida e circulada na cultura nacional.
Curupira, Mãe-do-ouro, Boto e Mula-sem-cabeça, conhecidos de norte a sul do País, embora não deixem de apresentar uma espacialidade recorrente, às vezes, como o caso do Boto, são bastante específicas. Por exemplo, o Curupira é o mito das matas; o Boto, das águas amazônicas; a Mula-sem-cabeça, das pequenas cidades; a Mãe-do-ouro, de ordem mais temporal que espacial, diz respeito a lugares marcados pela cultura do garimpo ou pelo passado do ciclo de ouro.
Os personagens foram dispostos pelo artista (Jô de Oliveira) em 4 selos, formando uma quadra. No canto superior esquerdo, a imagem do Curupira montado num porco do mato, assustando um possível agente do desmatamento, representado por um homem e uma serra elétrica que derruba a árvore. No canto superior direito, a Mãe-do-Ouro emerge das águas com uma bola de fogo nas mãos, sintetizando a inspiração para um garimpeiro. No canto inferior esquerdo, as figuras do Boto e de uma jovem gestante, alude à lenda da sedução de mulheres por um homem desconhecido. No canto inferior direito, a Mula-sem-cabeça, que teria sido uma mulher, amante de um padre, este representado pelo homem dentro de uma igreja. Como imagem de fundo, a natureza, o verde simboliza a mata com muitas plantas, frutos e animais; o rio isola os personagens como uma ilha, de difícil acesso, reportando ao imaginário. A quadra de selos está disposta, também, em uma minifolha, que divulga, no canto superior direito, a logomarca da Exposição Filatélica Nacional – BRAPEX 2011. Foi utilizada a técnica de desenho.

COGUMELOS VENENOSOS DA BULGÁRIA

Eles habitam um mundo curioso e se espalham praticamente por todas as partes do planeta. São os cogumelos e suas variações fantásticas, que incitam o homem a estudá-los por inúmeras razões, que passam pelo seu uso na alimentação e na medicina.
É evidente que a maioria dos cogumelos são venenosos e diante disse, não é tarefa para qualquer pessoa saber distinguir qual espécies podem ser usadas na alimentação.
São também centenas de emissões filatélicas exaltando esses curiosos seres que geralmente procuram locais especiais em bosques e florestas.
Os correios da Bulgária acabam de fazer circular mais uma interessante série que integra uma gama de emissões voltadas à botânica naquele país. Para quem coleciona o tema, está ai mais uma grande oportunidade para ampliar o acervo.

ANIMAIS EM EXTINÇÃO

Enquanto a massa populacional humana só cresce em todas as partes, o mundo animal segue perdendo seus espaços e muitas espécies continuam ameaçadas de extinção. Os alertas e as ações embora sejam muitos e constantes parecem não estar alcançando os reais objetivos e diante desse triste quadro, animais como o elefante asiático, o rinoceronte negro, o panda gigante, o tigre de Bengala, o urso polar e o orangotango da Sumatra encabeçam a enorme lista de animais em perigo.
Os correios de Gibraltar, diante da necessidade de mover ações amplas no sentido de resguardar estas espécies, acabam de lançar uma minifolha filatélica enfatizando esses animais de modo a divulgar a necessidade de sua preservação e, ao mesmo tempo, conscientizar a humanidade para a necessidade de manter estas e outras espécies bem vivas, mantendo assim toda uma cadeia biológica tão necessária para toda a vida animal na Terra.
O trabalho artístico na peça foi desenvolvido pelo designer Stephen Perera.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

TÉCNICA DE PATCH ADAMS EM ISRAEL

A imagem de um palhaço divertindo uma criança doente no hospital que aparece neste selo se tornou um símbolo em Israel e em todo o mundo. Na década de 1970 o Dr. Patch Adams, considerado o idealizador dessa técnica, fez com que fossem realizadas mudanças de atitudes por parte dos médicos para que olhassem os pacientes como pessoas e não apenas como casos clínicos.
Patch Adams afirmara então que o tratamento combinado entre o corpo e o espírito é a melhor maneira de combater e curar doenças. Ele utilizou uma série de jogos e brincadeiras além de muitas palhaçadas que contribuíram muito com a recuperação de pacientes. Em 1998 Robin Williams interpretou o Dr. Patch Adams num filme que foi sucesso de bilheteria em todo o mundo e que ajudou a divulgar o trabalho do médico.
Alguns anos mais tarde, em diversas partes do planeta, não apenas médicos, mas voluntários, passaram a adotar a prática visitando pacientes pelas enfermarias e proporcionando momentos de intensa alegria e de importante contribuição para o restabelecimento da saúde de muitos pacientes.
Esta atitude chegou à Israel no ano 2000 através da doutora Shlomi Algosi e agora, os correios israelenses decidiram colocar em circulação um selo postal para exaltar este importante trabalho.

ESCOTEIROS DA TAILÂNDIA

Fazia algum tempo que eu não deparava com uma nova emissão voltada ao tema escotismo. É sempre interessante abordar esta atividade, seja no dia a dia dos escoteiros espalhados pelo planeta ou através da filatelia em muitas emissões importantes ao longo dos anos.
Desta feita a emissão de um novo selo foi realizada pela Tailândia, que fez circular a peça em comemoração aos 100 Anos da Organização Nacional de Escoteiros da Tailândia. Fundada em 1911, a instituição passou a associar-se à Organização Mundial do Movimento Escoteiro que atualmente possui 1.257.645 membros e está aberto para meninos e meninas. Vale assinalar que na Tailândia até mesmo pessoas ligadas à Família Real participam ativamente do movimento que é muito admirado e respeitado pela população e que também integra o currículo escolar contando com um forte apoio do governo.

LABRADOR EM SELO FRANCÊS

No contexto temático da filatelia uma das escolhas preferidas por muitos colecionadores diz respeito às raças caninas. E já são tantas as emissões do gênero que fica difícil avaliar entre tantas belas coleções a qual teria maior destaque, já que os selos envolvendo cães são, na maioria das vezes, peças selecionadas a dedo e que se transformam em belos e vistosos selos.
Eu diria que o tema na filatelia é tão apaixonante quanto o convívio com as mais diferentes e exóticas raças.
Mais recentemente, os correios da França é que fizerem circular um selo para exaltar a importância do Labrador no convívio com o homem, tanto pela sua beleza quanto pelos bons serviços que presta.
A raça tem origem desconhecida, mas se confere à Grã-Bretanha o surgimento desses cães que se tornaram populares na maior parte do planeta.
Na América do Norte, a raça teria chegado pelas mãos ou de portugueses ou de espanhóis. Inicialmente era denominada de “cão de St. John”, mas quando conquistou a Inglaterra, ganhou o nome de Labrador graças ao Conde de Malmesbury, o primeiro a chamar por este nome.
Ótimos parceiros, brincalhões, fortes e obedientes, os Labradores são usados na busca e resgate de pessoas pelas montanhas, como guia de deficientes visuais e auxiliam muitas pessoas em diversas terapias.
Trata-se de mais um selo para adentrar na imensa galeria desse tema que engrandece a filatelia mundial.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

BRUCE LEE EM SELO POSTAL AMERICANO

Ele deixou fãs espalhados por todas as partes do planeta e até hoje é reverenciado quando o assunto são as artes marciais.
Bruce Lee já foi retratado em filmes e seriados para a televisão e a exibição mais recente diz respeito a uma série de 50 episódios intitulada “Bruce Lee - A Lenda” que foi produzida por sua filha Shannon Lee.
Sucesso de público em toda a China e também em outros países, a série atualmente é exibida no Brasil pela Rede CNT de Televisão, de segunda a quinta-feira às 22h30min com capítulo especial reunindo o melhor da semana nas noites de sábados às 21h50min.
Agora, depois do sucesso da série, Shannon Lee deu início a uma campanha para homenagear seu pai através da emissão de um selo postal em 2012 quando se celebra o Ano do Dragão.

Shannon Lee declarou que “as contribuições de Bruce Lee para a história da China e da América serão inesquecíveis e que é chegado o momento de também eterniza-lo através de um selo postal, colocando-o dessa maneira na imensa galeria de homens que muito contribuíram para com o desenvolvimento da América”.
Evidente que o processo para escolha da emissão dos selos postais nos Estados Unidos é meticuloso e Shannon Lee sabe muito bem que será difícil a Comissão de Seleção conceder esta homenagem. Em todo caso, ela pede aos fãs de Bruce Lee, filatelistas ou não, que participem desta campanha o mais rápido possível enviando cartas ou mensagens eletrônicas através do site

FILHOTES AUSTRALIANOS

Para quem aprecia os selos que retratam animais os correios da Austrália acabam de proporcionar mais uma boa novidade. Trata-se da emissão filhotes nativos, cujos selos em número de cinco retratam os filhotes de espécies australianas entre as quais os conhecidos canguru e o koala.
Completam a série o Bilby, um marsupial de hábitos noturnos que nos lembra um coelho em razão de suas longas orelhas, o Dingo, que é uma raça canina nativa da Austrália e finalmente um gambá muito conhecido na Austrália pela sua presença em florestas e bosques do leste e do sul do país.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ARQUIVO DA TORRE DO TOMBO

O Arquivo da Torre do Tombo remonta ao século XIII, mas só aparece documentado em 1378, ano em que o Arquivo Real foi instalado no castelo de São Jorge. O fato de ali se  encontrar depositado o antigo livro de "Recabedo Regni" fez com que passasse a ser referida como a "Torre do Tombo", designação vulgarizada no tempo de D. João I, e que se firmou na época, identificando atualmente uma das instituições mais antigas de Portugal.

A documentação do Arquivo da Casa da Coroa ou Arquivo Real constituiu o primitivo núcleo de um arquivo dos nossos dias, conservando toda a documentação relativa à Fazenda(Finanças), os livros da Chancelaria régia (registros da atividade governamental), os forais, os tombos de demarcações(registros de propriedade), as sentenças do juiz dos Feitos da Coroa, os diplomas de instituição de morgados e capelas, os testamentos,os documentos resultantes de atos de diplomacia(os tratados de casamento, de paz, de limites, de divisão do mundo), os documentos produzidos no âmbito da expansão marítima entre outros.
No dia 1 de novembro de 1755, a Torre ruiu durante o terremoto e a documentação foi recolhida dos escombros e guardada, temporariamente, numa barraca de madeira, construída na Praça das Armas.Depois foi toda transferida para uma parte do edifício do Mosteiro de São Bento da Saúde até 1990 quando foram inauguradas as novas e modernas instalações atuais, situadas na Alameda da Universidade.
Com marcantes passagens históricas,o Arquivo Nacional preserva a documentação da Torre do Tombo e ocupa mais de 90 quilômetros de extensão, destacando-se a coleção "Corpo Cronológico", composta por 83.000 documentos, que recentemente passou a integrar a lista da Unesco de Registro da Memória do Mundo, o equivalente à marca de Patrimônio Mundial.
Para enaltecer a importância do Arquivo da Torre do Tombo,hoje Arquivo Nacional os correios de Portugal fizeram circular no dia 27 de julho um bloco e três selos onde apresentam a Leitura Nova, Livro 4 de Além-Douro; a Carta de fundação da Igreja de Lardosa e o Edifício do Arquivo Nacional da Torre do Tombo celebrando assim o centenário daquela instituição.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DIA DO SELO POSTAL


A filatelia brasileira é marcada pela nossa primeira emissão de selos postais, os mundialmente famosos “Olhos de Boi”, lançados em 1843 por determinação do Governo Imperial constituindo-se na primeira emissão de selos das Américas e a segunda do mundo, considerando que o selo emitido pelo Cantão de Zurique – Suíça, era apenas regional.
A partir desse fato, a filatelia brasileira dava seu primeiro e importante passo num tempo em que ninguém ainda tinha a noção de que aqueles fragmentos poderiam ser colecionados.
O fato é que na medida em que o tempo avançou, outros países começaram a emitir seus selos e o Brasil dava seqüência com outras emissões que se tornariam também importantes no contexto filatélico como é o caso dos Olhos de Cabra, Inclinados entre outros.
Já se passaram 168 anos desde o lançamento do Olho de Boi e essas famosas e raras peças continuam sendo cobiçadas por colecionadores de todas as partes. São selos postais que orgulham a nossa filatelia tanto pela história que os envolve quanto pelos acontecimentos que tiveram origem a partir da existência dessas peças tão requintadas.
Os selos Olho de Boi vão muito além da existência propriamente dita porque em torno de cada valor, existem muitas peculiaridades já tão estudadas por pessoas que se tornaram especialistas no assunto. 
Ao longo do tempo, com a expansão da filatelia em todo o mundo, a arte de colecionar ganhou adeptos em todas as partes e os selos, graças à paixão dos filatelistas, ganharam muitas variações, cores, temas e muitos prêmios também, já que a partir de determinado momento, a filatelia abriu portas para grandes exposições e eventos filatélicos que demarcaram muitas páginas importantes na história dos fragmentos multicores que um dia nasceram só para postar cartas e que repentinamente, tornaram-se passaportes para amizades entre pessoas de diferentes culturas e ampliaram, através de seus temas, o poder de conhecimento de todos os que se envolveram e se envolvem com a filatelia.
Este 1º de Agosto demarca o Dia do Selo Postal Brasileiro e é sempre uma grande alegria poder celebrar a data exaltando uma vez mais o Olho de Boi e de maneira ampla e irrestrita, a todos os que, ao longo de 168 anos muito fizeram e continuam a fazer em benefício da nossa filatelia.Particularmente, estou envolvido com os selos postais há 32 anos, quando comecei a escrever as minhas primeiras colunas filatélicas e a mergulhar nas diversas atividades de clubes,associações e entidades filatélicas, tanto do Brasil quanto do exterior. É verdade que os impulsos da juventude nos enchem a cabeça de idéias e nos levam a buscar novidades, curiosidades e outras passagens inusitadas envolvendo a filatelia. 
Mas também é verdade que, a idade mais avançada, ainda que nos faça diminuir o ritmo, nos proporciona um tanto mais de experiência e isso tudo é o prêmio maior que podemos ganhar pelo puro prazer de colecionar e divulgar o selo postal.Não posso esquecer das medalhas até aqui conquistadas a titulo de reconhecimento em várias exposições. O que me deixa feliz é saber que, nestes 32 anos, a filatelia me auxiliou muito na ampliação de conhecimentos, no rol de amizades e na certeza de que essa invenção de Sir Rowland Hill não nasceu por puro acaso ou pela necessidade de se postar cartas. Nasceu para integrar os povos, divulgar culturas e, acima de tudo, para ser um grande aliado no ensino e na formação dos jovens.
Quero aproveitar este momento para enaltecer a todos os grandes filatelistas, estudiosos do selo postal e jornalistas filatélicos que infelizmente já partiram, mas que nos legaram ricas coleções em detalhes e temas, fantásticos estudos publicados em livros, revistas, jornais e colunas filatélicas além de boletins que marcaram, cada uma a seu tempo, essa magnífica história da nossa filatelia que começou com aqueles três selos apelidados de Olho de Boi.