sábado, 26 de fevereiro de 2011

FORÇA AÉREA DA AUSTRÁLIA

Uma nova e interessante série de selos postais circula desde o dia 22 de fevereiro na Austrália. Os selos apresentam modelos de aeronaves que começam a se aposentar depois de longos anos de prestação de serviços e outras que começaram a ser utilizadas mais recentemente. Os aviões da Royal Australian Air Force destacados na série e no bloco são o F-111, bimotor que pode decolar e pousar em velocidades relativamente baixas e que foi introduzido no RAAF em 1973; o F/A- 18F Super Hornet, um caça com capacidade de multifunção e que permite excepcionais manobras; o Wedgetail, avião de vigilância que entrou em serviço mais recentemente, em 2009 e que é utilizado também em operações civis e finalmente, o C-17 Globemaster III, que tem sido utilizado desde 2006 como veiculo de transporte, já que sua capacidade é superior em até três vezes se comparado com o C-130 Hércules.
A presente série é muito interessante para os filatelistas que apreciam a temática “aviação” e para aqueles que reúnem todas as peças que a Austrália faz circular e que nos últimos anos passaram a ganhar um toque todo especial na concepção artística.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MARIE CURIE JÁ É DESTAQUE NOS SELOS DO ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA


Ao longo de 32 anos a filatelia me ofertou muitas oportunidades de conhecimento. Confesso que em diversas ocasiões, deparei com temas que desconhecia e que por alguma razão passaram a me fascinar. Pena que as atividades profissionais, somem-se a elas as dificuldades que se enfrenta no dia a dia, me impediram de levar avante vontades tão esplendorosas.
Quando comecei a colecionar selos, dei inicio também à atividade da escrita filatélica e nunca mais parei de escrever. Já as duas coleções...
Nem tudo pode ser tão perfeito, mas meus selos continuam lá, em seu devido lugar à espera de uma folguinha para que então, eu possa fazer a retomada tão prazerosa.
Mas voltando às descobertas, minha aventura tem sido fantástica através desses oceanos de informações que evidentemente só nos fazem crescer mais e abrir os olhos para uma visão mais ampla a respeito de tudo e de todos os que nos cercam e de um outro tanto que já atravessaram os caminhos da existência.
Escrever sobre filatelia e exaltar os selos postais pode até parecer uma tarefa fácil, simples. Mas não é bem assim considerando-se a responsabilidade que temos em relação às palavras que crivamos e deixamos viajar, seja pelos boletins informativos, pelas colunas impressas em jornais e revistas, pelas ondas do rádio, pela vitrine da televisão e atualmente, pela forte presença da Internet.
Ao longo do tempo modifiquei por inúmeras vezes o modo de fazer isto, sem é claro, alterar o estilo, que é uma coisa própria da gente, uma identidade que o leitor, acostumado a nos acompanhar já sabe de quem se trata desde a primeira linha.
Nessas andanças, volta e meia deparo com personalidades que marcaram sua época, que contribuíram para com o nosso desenvolvimento e que por razões variadas acabaram num certo esquecimento.
Não vou listar nomes porque exigiria muito espaço e assim, graças à filatelia e o papel importante do selo postal temos a grande oportunidade de conhecer homens e mulheres que durante suas passagens nos legaram importantes contribuições nos mais variados campos do conhecimento.
Através dos selos postais e do gosto apurado de tantos colecionadores, podemos encontrar hoje em diferentes partes do mundo, coleções muito ricas no quesito conteúdo, até porque, e coleciona sabe muito bem, criar um roteiro e ir em busca das peças para armar a coleção é uma tarefa árdua, muitas vezes cara e que exige também profundos estudos e pesquisas sobre o elemento central.
O que me levou a escrever hoje, e devo confessar a vocês que o texto não era bem este, porque há cerca de uma semana, quando escrevia, por um descuido acabei perdendo praticamente tudo em função de um raio que sutilmente provocou uma queda de energia. Como é de se esperar, é claro que fiquei muito chateado no momento, mas depois, pensei bem e até acabei aceitando o fato, já que determinadas situações inesperadas, muitas vezes podem nos levar a um ponto melhor. E eis que aqui estou para falar de uma mulher que a seu tempo, sem, menosprezar outras, teve um papel importante no campo científico.
Marie Sklodowska Curie foi uma física e química francesa de origem polonesa que ficou famosa pelo seu trabalho sobre a radioatividade. Na verdade ela foi pioneira neste campo e isto a transformou na primeira pessoa a receber dois prêmios Nobel. Para ficar ainda melhor, ela também foi a primeira professora da Universidade de Paris.
Marie Curie, como ficou mais conhecida, nasceu em Varsóvia, no dia 7 de novembro de 1867 e ganhou o sobrenome Curie do seu marido e parceiro Pierre Curie, com quem dividiu o Nobel de Física em 1903 juntamente com o cientista Becquerel.
O fato de exaltar a figura de Marie Curie deve-se neste momento à escolha de 2011 pelas Nações Unidas, de assinalar este período como Ano Internacional da Química, o que levou algumas administrações postais a saírem na frente para fazer o registro através do selo postal.
Coincidentemente ou não, o fato é que a França e a Espanha já fizeram circular cada uma, um selo alusivo a este ano especial e em suas peças, a figura escolhida foi a cientista Marie Curie.
Rebuscando os confins da Internet consegui descobrir que existem muitas emissões filatélicas em alusão a ela e, posso garantir que juntando todos estes selos, dá sim para montar uma coleção específica sobre esta personagem. Claro que se trata de um grande desafio, mas para quem aprecia o tema em questão, acredito que valha a pena.
Marie Curie faleceu em 1934 na cidade de Sallanches, num dia 4 de julho vitimada por complicações que se presume, tenham sido o resultado de seu longo período em contato com radiações.
Na Tabela Periódica dos Elementos, o de número 96, o Cúrio, símbolo Cm, foi batizado em honra do casal Curie.
Não posso garantir, mas acredito que de repente, outras administrações postais também prestem justa homenagem a esta mulher através do selo postal, fazendo uma vez mais da filatelia, um veículo de vital importância para que possamos ampliar nossos conhecimentos e nos inteirar da obra de tantos que um dia dedicaram suas vidas na busca de soluções para melhorar a vida do homem.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O VIOLINO EM NOVO SELO DA ÁUSTRIA

Os correios da Áustria deram início a uma nova e interessante série de selos postais intitulada “Instrumentos Musicais”. A primeira peça destaca um dos instrumentos mais famosos nas grandes orquestras: o violino!
Na tradição da música clássica européia, o violino sempre teve um papel de extrema importância e muitas vezes foi o personagem central nas composições de autores famosos que legaram ao mundo canções que se eternizaram.
O violino ganhou, ao longo do tempo, uma versatilidade incrível, deixando de ser o instrumento central das orquestras de câmara para se incorporar às canções populares tradicionais, ao ritmo do dance, à magia do jazz e do pop rock.
Nos anais da história do violino, a primeira referência documentada do instrumento remonta ao século 16 – em 1523, de acordo com a fonte “Os trompetes e violinos de Vercelli” que registra o pagamento de uma taxa na corte do Duque de Sabóia, em Turim. A mais antiga ilustração de um violino é um anjinho tocando o instrumento na pintura do altar da igreja de São Cristóforo, em Vercelli. A forma inalterada do violino vem sendo usada desde 1540 e é originária do norte da Itália. Entre os mais afamados fabricantes encontram-se Andréa e Nicola Amato, Gasparo da Salo e o mundialmente famoso, Antonio Stradivari. Ainda existem menções a Jakobus Stainer de Absam, cujos instrumentos foram considerados os melhores até o final do século 18, e a família Klotz da cidade bávara superior de Mittenwald. Os violinos feitos durante este período são hoje referidos como violinos barrocos e, desde 1950 são utilizados principalmente na execução de música antiga.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

150 ANOS DO KANSAS


Um moinho de vento de metal velho e cinco turbinas eólicas brilhando compartilham a paisagem que encanta pelo céu azul e que formam assim o mais novo selo postal dedicado ao estado americano do Kansas para celebrar os 150 anos de sua fundação.
Não é novidade para os habitantes daquele estado este contato mais direto com o selo postal que retrata a sua tradição, já que em outras sete ocasiões os correios americanos prestaram outras homenagens através dos selos postais . Esta peça tem algo mais especial, porque traz a inscrição “forever” (para sempre) e isto deixou o seu povo ainda mais orgulhoso afinal de contas, integrar a galeria dos selos ditos “para sempre” é uma grande honra.
Os filatelistas, admiradores do selo postal, políticos e executivos do serviço postal americano reuniram-se numa cerimônia especial para inaugurar a Sociedade Histórica do Kansas e lançar mais uma importante peça para a filatelia.

NOVIDADES DA ESPANHA


Duas interessantes emissões feitas pelos correios espanhóis dão um toque a mais à filatelia mundial. A primeira delas é voltada para a biodiversidade e oceanografia, já que o país se mobiliza através de um audacioso projeto para averiguar o impacto das mudanças globais sobre o oceano e explorar o ainda pouco conhecido ecossistema na profundidade dos oceanos. A iniciativa partiu da Sociedade em Oceanografia da Espanha em parceria com o Conselho Superior de Investigações Científicas.
A outra emissão tem o jeito próprio da gente espanhola: Festas Populares. E desta vez a peça enfatiza a Festa de São Sebastião em Pont de Suert, que chega agora aos 415 anos de celebrações com festejos que ocupam três dias entre atos religiosos e civis. É interessante assinalar que desde 1503, quando foi criada a Fraternidade São Sebastião, a mesma segue atuando em favor dos necessitados, ofertando-lhes cuidados especiais nos casos de doença e dando todo amparo nos casos de falecimento.

90 ANOS DA LEGIÃO BRITÂNICA

A Legião Britânica nasceu em 15 de maio de 1921 através da fusão de quatro associações que envolviam militares da reserva, da ativa, companheiros da Grande Guerra e oficiais. A idéia de juntar todas as associações para formar a Legião Britânica partiu dos Marechais Earl Haig e T.F. Lister. Em 1971 a Legião celebrou os seus 50 anos e recebeu o prefixo “real” em seu título pela Rainha Elizabeth II.
Hoje, quando chega aos seus 90 anos, a Legião Britânica segue salvaguardando o bem-estar e interesses da memória daqueles que serviram e servem nas Forças Armadas. É uma das maiores organizações do Reino Unido e anualmente celebram sua tradição num dia totalmente dedicado à memória daqueles que um dia contribuíram para a grandeza das Forças Armadas Britânicas.
Os correios de Gibraltar emitiram no dia 21 de janeiro um bloco para celebrar os 90 anos daquela importante instituição.